terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ÀS TERÇAS...OS POEMAS DA LISETTE


LIMITES

Tinha o azul para pintar
Um sonho vago, eloquente.
Estar ali e poder ficar
Nesse palco vazio, decadente.
Num espaço apertado, circunscrito,
Onde o limite a traçar
Só seria o infinito.
Uma tela enorme, vaga e fria,
Do longo caminho percorrido
Perdida na nostalgia
Dum Outono adormecido,
Que deu lugar ao Inverno,
Dessa tão longa corrida.
Um sopro suave, calmo e terno,
Neste percurso da vida.

Lisette Alvarinho
04/12/2011



3 comentários:

Anónimo disse...



Lisete


Estou aqui para lhe dizer novamente que continuo a ler as suas poesias que o Al tejo (e bem)continua a editar.Continuem!

Por mim, diria que de certa maneira "ao principio estranha-se mas depois também facilmente se entranhou". (F.P)

Ou seja,gosto de (re)ver a clareza e a qualidade poética com que expõe e mobiliza abertamente elementos e sensações naturais constantes na sua poesia.
Por mim,repito,refresca-me a reconcilia-me a alma com tudo o que é a natureza e a vida simmples e que não seja apenas "outros carnavais".

Ou até,diria,o modo como também ilumina sem metafisicas desnecessárias, aquilo que sendo variantes das coisas simples,verdadeiramente simples,humanamente simples,corre o risco de o deixar de ser e de estar vivo por dentro de nós.


Se me alonguei,e se disse aquilo que a poesia por si própria já é capaz de nos dar em leitura e nos seus mais diversos caminhos de gozo e da sua leitura,penitencio-me.

Desta vez, desejando-lhe as Felicidades que esta quadra de natal parece inculcar-nos.
Mas que só a poesia (como a sua) tem a arte de aprofundar.

Por isso, Bom Natal,Boa noite,
Lisete.


Antonio Neves Berbem

Anónimo disse...

DORMEM OS SENHORES...

Permita-me felicitá-la, de novo, agora por mais este excelente trabalho poético.

Prossiga. Faz-nos falta BEBER desta água pura.
Amiudadas vezes.

A. Fontes Coelho




Anónimo disse...

Agradeço de todo o coração ambos os comentários.
As palavras são simples, como simples eu sou.
O conteudo esse é profundo, pois vem do mais profundo recanto do meu ser, e tem como objetivo chegar a quem me lê.
Escrevo pelo prazer da escrita e da partilha. Dai ter acordado com O Chico, meu grande amigo,que tornasse público aquilo que vou escrevendo. Obrigada por me lerem.
Um FELIZ NATAL.

Lisette Alvarinho