Um
OSSO de CADA VEZ
I.
Hoje
temos duas dúvidas principais e dois ossos rápidos para tratar no al Tejo. A
primeira é a seguinte: tal como as coisas estão (a ideia não é só minha…) se um
tipo não pagar as taxas moderadoras, corre o risco de ver os tom@tes penhorados?...
Segunda
dúvida: será que a falta do plural de medalhas olímpicas tem alguma coisa a ver
com o estado de espírito da nação e a desmotivação dos atletas portugueses? Os
treinadores terão feito os mínimos olímpicos na lusófona? Bastaram-nos 20 anos
para repetir, num ai, o fracasso de Barcelona/92 se bem que as mulheres até tenham
competido bastante bem e, salvé, salvé, acabámos de conquistar uma preciosa
medalha de prata.
II.
Os
administradores da Casa da Moeda devolveram o dinheiro que tinham indevidamente
utilizado. Não foram por isso penalizados. Dito e feito, cartões à portuguesa.
Fica no entanto a pergunta: será que um
qualquer ladrão que roubou deixa de cometer um crime só porque devolveu o que
nunca foi dele? Não se aplica a estes moedeiros o princípio de que “antes
prevenir do que remediar”?
III.
Com
a experiência adquirida no ensino universitário, apresentamos uma sugestão para
quem for para o ensino superior: a universidade é diversidade.
Por isso estudem mandarim, aprendam árabe ou
japonês. Vão ver que na diferença é que está a vantagem.
Aliás, devo dizer-vos que tenho um árbitro conhecido
que já foi Presidente da APAF que se enlaçou com uma marroquina após
consentimento familiar e pagamento prévio do dote.
Diz
ele que, enquanto mulheres, é do melhor que pode haver e possuir para viver
diariamente tranquilo e um resto de vida sossegado.
Aqui
fica esta dupla recomendação.
IV.
INTERNACIONAL
Por
mais que se possa admirar o nadador que ganhou 22 medalhas olimpicas, os Jogos
perderam o melhor do seu espírito e ocultam muitas outras coisas brutais. Da política
à economia este ano até resultados combinados houve.
No
fundo, a vida dos atletas é anormal e de uma violência extrema. O caso da China
e de tantos outros países, é mais um péssimo exemplo.
Crianças
há de 6,7 e 8 anos que são retiradas às famílias para fazerem delas campeãs durante
anos seguidos de treino forçado e duríssimo.
A
violência e a amoralidade é tal que acaba por se tirar ás crianças, o melhor
que elas poderiam ter. Serem crianças!
Pobres
crianças, eis o mundo que lhe criámos, dirão muitas delas um dia
V.
Para
lá do medo e da forte amnésia histórica que a Alemanha anda projectando no Sul
europeu, todos os dias, esquecendo os apoios políticos que a Europa lhe deu em
1989 quando absorveu a ex-RDA, o que queremos aqui salientar é que já vimos
escrito e dito por um ex-MNE que Portugal tem diplomacia, anda a perseguir a
diplomacia económica na China mas já não tem politica externa à altura de um país
soberano e independente. Sobretudo desde que nos aconteceu a entrada na União
Europeia.
Perguntamos,
porém, se o avisado não seria o país perceber e admitir que a própria União
Europeia pode desaparecer e que, nessa altura, não tendo já hipóteses de recriar
uma politica externa autónoma, decididamente virada a Sul, à CPLP e ao
Mediterrâneo, o país pode ser banido do circuito e do sistema de relações
internacionais?
Diria
mais, se me fosse dado escolher e seguir de perto um modelo de país com uma
politica externa historicamente adequada aos tempos actuais, escolheria o caso
da Inglaterra.
Vejam
como os ingleses estão com um pé dentro e outro fora da U.E e como têm uma
aliança privilegiada com o poder global dos USA.
Vejam
ainda como vêm sustentando a sua Comunidade, mantêm a libra forte, estão fora
do euro, sempre se bateram contra os desígnios da Alemanha e como se relacionam
com a Rússia.
Em
síntese, reparem como é que uma potência média consegue desempenhar o papel de
uma grande potência cometendo, aqui e mais além, certos “erros honestos” como
disse D.Cameron. E, como Portugal, se lhe seguisse o exemplo poderia ser a
pequena potência com voz semelhante à de uma potência média?
Acham
possível?
VI.
LOCAL
(a)
Mantemos a ideia de que ter o Alentejo habitado não (nos) devia ser um objecto
estranho. Nem à realidade social portuguesa. Nem à nossa ficção local.
Por
isso, pomos mais uma vez em cena no al Tejo, três entre várias questões sobre a
demografia que andamos por cá desatinando.
- Qual é o número de nascimentos que estão e
podem vir a verificar-se aqui durante os próximos anos e década? Havendo dados,
há projecções? Ou vamos mesmo desaparecer?
- Se o número decrescente de jovens
alandroalenses vai reflectir-se naturalmente nos progenitores de amanhã,
quantos vamos ser a menos? O concelho resistirá?
- Existem, porventura, alguns sinais de
recuperação e de novas vidas no Concelho? A autarquia está atenta à situação
para além de ir passando os cheques do costume?
Mudar e inverter este cenário vai ser um dos
temas de debate na próxima campanha eleitoral?
Será enfim possível atrair mais gente para o
Alandroal?
(b)
Quanto ao desenho e aos pequenos jogos de sombra que se prevêem no Alandroal nas
alianças pré-eleitorais do ano que vem, serão os adequados?
Ou
serão apenas feitas as alianças mais cómodas, juntando-lhe o lastro de esquisitos
almoços paralelos, sem ter contudo capacidade de incorporar na agenda as
questões decisivas?
Por
outras palavras, dado que a CDU parece agora ter já mais passado do que futuro,
será que o seu previsível aliado vai ser mais do mesmo presente?
Perguntar
estas coisas perturba ou vem aí um tempo novo para as repensar e abordar?
AnB
(10/8/2012)
Ps:
Férias escritas? E porque não?
3 comentários:
Amigo Berbém tal como tu vou acompanhando a vida da nossa terra à distância, nomeadamente através do Blogue do amigo Xico Manel e pelo que oiço dizer dos jovens do Alandroal quando me desloco lá, o seu futuro perspectiva-se sombrio. No último fim de semana que estive no Alandroal ouvi um casal, que andará na casa dos 40 anos, dizer que brevemente vão abandonar a terra porque não vislumbram qualquer hipotese de emprego a breve ou médio prazo, porque mais dia, menos dia não têm dinheiro sequer para comer. Este, é concerteza um bom exemplo da realidade do nosso concelho actualmente.
Boas Férias
Uma realidade do concelho e do país, e tudo graças a PS e PSD. São estes dois partidos que têm alternado sucessivamente no poder e que nos arruinaram. Ao longo destes últimos anos a grande corrupção e compadrio fazem parte das listas partidárias de xuxas e xuxiais! Uma vergonha nacional!
PRIMEIRO DE TUDO QUERO AGRADECER AOS INICIANTES DO CINE DOMINGOS MARIA PEÇAS DE SE TEREM LEMBRADO DE HOMANIGIAR O MEU QUERIDO PAI (já falecido 6 anos) gostaria se possivel de agradecer e honrar a sua memória, pois o meu pai tinha no seu coração todos os amigos e claro lá estva o ALANDROAL.o meu mayl artemisop@gmail.com por isso agradecia um contacto da vossa parte, uma vez mais e nunca será demais os meus sinceros agradecimentos. BEM HAJAM A TODOS E A TODO O ALANDROAL
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