Quando o dia acaba e a noite desce em mim,
Apetece-me o silêncio e a melodia.
O monte cheira-me a jasmim,
E o luar sabe-me a poesia.
E o meu corpo transformado em sonho,
Tem o doce aroma do medronho.
E as minhas veias de cetim
Vestem agora, roupagens de Arlequim.
E na policromia da paisagem,
Me encontro e me procuro.
E sigo tranquila esta viagem,
Rumo ao desconhecido,
Rumo ao futuro.
Lisette Alvarinho
2 comentários:
Obs.
Gosto muito do título e cores
escolhidas para o seu
livro.Transmite e revela uma
forte
clareza e Harmonias simples
entre o quer transmitir-nos e o
que vai estando por dentro de
si.
E, como certamente já deu por
isso, a sua poesia tem essa
virtude:abre-se
lesta,fluente,contagiante e
de forma muito limpida aos seus
leitores.
De um modo,diria,
humano,directo e
verdadeiro não marcando,em
minha opinião, especiais
e dificeis distâncias
entre o que se Lê e aquilo
que se pode sentir.
Com as Melhores saudações
AnB
Comentar um comentário não é facil1 Muito menos quando este fala de nós. Adjetivos haveria muitos, mas todos seriam pequenos e demasiado simples, como simples é tudo o que escrevo.
Deixo, pois e apenas, " O meu obrigada"
Lisette Alvarinho
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