CAMINHADA
Olhos perdidos no vazio.
Ali, sentado no chão,
Era uma construção
A viver ao arrepio
Daquilo porque lutou.
Teve tudo e não tem nada,
Foi noite, foi madrugada.
Contou horas pelos dedos,
Comprou dias ao futuro.
Viveu sonhos, viveu medos.
E quando tudo era escuro
Passou no tempo e não viu
Que no fim da caminhada
Recomeça outra jornada.
Lisette Alvarinho
01/06/2012
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