segunda-feira, 14 de maio de 2012

ESTA AINDA EU NUNCA LHES CONTEI (Dá vontade de rir e a mim de corar)


AS MINHAS INCURSÕES NA POLITICA LOCAL

Foi na altura da AD (Aliança Democrática, coligação entre PSD, CDS e PPM),  na qual eu acreditei.
Fiz parte da lista para a Assembleia Municipal do Alandroal em segundo lugar ( o primeiro foi o saudoso Alexandre Recto). Na altura da alternância, já quando o Senhor Alexandre estava farto “deles”, tomei o seu lugar, não sem antes lhe pedir os necessários conselhos.: “ O que deve fazer?: votar sempre contra o proposto pelos “comunas”.
Ora logo na primeira reunião presidida pelo amigo Balixa (abro aqui um parêntesis para homenagear a sua filha Luísa a que devo a recuperação do andar), o Balixa propôs: = Como somos todos amigos e nos conhecemos muito bem proponho que seja abolida a “merdice” de terem de se levantar quando solicitam a palavra. Quem concorda deixe-se ficar, quem não concorda levante o braço =.
Ora seguindo o conselho, fui o único a levantar o braço, sobre o olhar reprovador dos restantes membros. Justifiquei de improviso: O senhor está investido num cargo de muito respeito e como tal deve impor o respeito devido. Acho mal.
Se o Balixa e os restantes Membros me tivessem mandado “á merda faziam muito bem”.
Noutra sessão (e aí parece-me que não estive mal) tratava-se de deliberar sobre uma proposta de um individuo de Vila Viçosa que pretendia instalar no Alandroal um estabelecimento nocturno ( os tempos actuais dão-me razão e dou como exemplo o Aldrabar , Interdito, Casa da Mala), pois bem quando da aprovação da proposta todos votaram contra, mas cá eu votei a favor. Isso valeu-me um coro de protestos que atingiram as raias da ofensa chegando ao ponto (e eu sei bem quem) de me chamarem “nomes “ com os quais nunca me identifiquei.
Já no tempo da maioria chefiada por Sá Carneiro, aderi com toda a convicção e fui número dois para a lista autárquica do município do Alandroal. Conseguimos um Vereador na pessoa do Isidoro Tátá.
Atravessei nessa altura o momento mais difícil da minha vida em termos de saúde, que felizmente recuperei. Mas quando chegou à altura do Isidoro se fartar e me “passar a pasta” não estava fisicamente em condições de cumprir.
Faltei a 3 reuniões e segundo os Estatutos fui eliminado,
Recordo ainda a conversa posterior com o então Presidente Melrinho, (homem que ainda hoje admiro pela sua coragem),  que foi o primeiro  a lamentar a minha forçada ausência.
Conclusão:
Não me restam dúvidas que não tenho qualquer jeito para político, (AINDA BEM)
Chico Manuel

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