A Questão do Dia
Comparando com outras Vilas alentejanas, uma repetida evidência leva-nos aqui a pôr o foco novamente neste assunto: ao Alandroal faz mesmo falta um Museu Interactivo que crie uma dinâmica moderna do Lugar histórico que somos.Com prestígio cultural, projecção no país e com resultados na economia e turismo local.
Desencantar e diversificar ideias, expor e dar vida aos principais documentos históricos referentes à vida do Concelho. Evidenciar o protagonismo de grandes alandroalenses; valorizar e exportar o culto e as mostras arqueológicas ligadas ao Endovélico, tudo isto são caminhos que deviam fazer-nos acordar. Perder tempo é perder oportunidades e dinheiro. Parece-nos, aliás, que uma das maneiras de se fazer Bem é procurar o Bom. Quer seja no Fórum, local de espectáculos. Quer seja noutro sítio museológico de nível que esteja em vias de ser criado para poder abrir-se à intervenção em diferentes e originais actividades.
Questão da Semana
Aqui no Al Tejo já tínhamos tocado no assunto, mas por esta notícia, é que não estávamos agora à espera.
Ora vejam, com um clima aprazível, Portugal, é afinal o país da Europa onde mais se morre de frio. Isto num país à beira mar plantado onde os Invernos são pouco rigorosos comparando-os com outros países do norte e leste europeu.
A chave do mistério está, ao que parece, na falta de eficácia térmica das habitações, na pobreza e num menor investimento na saúde pública.
Com mais chuva e menos contradições sociais, trocando esta conversa por miúdos, o que nós já não temos é dinheiro para pagar a saúde, a electricidade e a lenha que devíamos consumir para nos aquecer. Bastaram umas semanas e dias frios para acontecer aquilo que se adivinhava. Sem apelo.
Ainda no que toca, a este tipo de mortalidade, há um outro dado curioso: cada vez que a temperatura desce um grau, aumenta a mortalidade em 1%.
Já agora, perguntamos, como é que no concelho do Alandroal está a sentir-se o frio intenso destas coisas? Alguém sabe? Alguém tem vindo a acompanhar? Alguém pode testemunhar?
Questão do Mês
Hipóteses e realidades.
Certamente já repararam que, em Portugal, pais que matam filhos, filhos que matam os pais, irmãos que matam irmãos, maridos que matam as suas mulheres, é uma situação cada vez mais real e frequente. São casos em número crescente que, aliás, até vendem bem nos jornais.
Assim não é preciso ser um especialista na matéria para perceber que aquilo que está em crise e em crescente desestruturação são as famílias que se tornam um espaço social de bastante violência. Famílias inviáveis, desajustadas e desacompanhadas, é o que está por demais a acontecer.
Como é do senso comum, deve acrescentar-se que a crise actual vem catalisando estas situações. Qualquer conflito menor pode ter infelizmente consequências graves.
A par disto existe um outro problema igualmente grave. Há falta de controlo nas armas que se vendem como é visível no assédio com que tentam vender-nos uma arma.
Atendendo a que “o homem é ele e a sua circunstância” (Ortega y Gassett),sendo o concelho do Alandroal um meio rural e, se bem que este problema não nos tenha atingido directamente, será que pode vir a tocar-nos? E dizer-nos também respeito?
Eis a questão.
Anbm ( 9/3/2012)
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