"Aqueles que de maioridade algumas lembranças vão tendo, estão "bastos" com tanta confusão cultural. Durante os restantes 30/35 anos o respeitável teatro nacional de D. Maria já conheceu 20 ou 30 directores.
Disse e cito Ruy de Carvalho a propósito da recente saída de Diogo Infante: É MAIS UMA FACADA NA CULTURA NACIONAL.
Corroboro o seu pensamento. Assim, não, não vamos a bom porto.
Para quem, minimamente, conhece a gestão dos espaços nacionais do teatro em Espanha, Itália, Reino Unido e outros mais países, não vê tantas e semelhantes "garotices" e/ou "substituições".
As direcções teatrais mantêm durante anos nos seus países qualidades alicerçadas em nomes de reconhecida capacidade (como agora, em Portugal, o era Diogo Infante).
Nós, por cá, mudamos de temporário, em temporário ciclo político (ciclos muito curtos consoante o "ora agora estou eu, ora agora está o outro + uns pseudo-intelectuais), a figura do responsável por estes espaços de tão grande contexto cultural, como o D.MARIA.
A meu ver, para além de redutor das qualidades das TEMPORADAS torna-se NUM ENORME MOSTRUÁRIO da confusão reinante no "cenário" Cultural deste nosso BELO PAÍS.
Até onde consentiremos ir mais além neste arrasador CENÁRIO.
Abraços para todos
Tói da "Dadinha"
1 comentário:
Obs.
Oh Toi
Por estas horas da madrugada,só já tenho tempo para reconhecer a oportunidade do teu comentário.Assim vai a cultura em Portugal.
E, já agora, dizer-te que há muitos anos que moro na mesma rua e pastelaria do João Mota que,ás vezes, quando está irritado não te conto...
Posso até garantir-te que, se as coisas não lhe correrem como ele
certamente já antecipou,é Homem (de Teatro)para dar dois reais murros na mesa seja a quem for.
Fica de atalaia!
Bom,Toi,isto é apenas um esclarecimento adicional.
Abraço
ANBerbem
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