domingo, 9 de outubro de 2011

MAILS RECEBIDOS QUE MERECEM SER COMPARTILHADOS


LEMBRAM-SE DUMA SÉRIE QUE CORREU NA TELEVISAO " O POLVO " ...??? Este Portugal é de certeza esse POLVO REAL , com protagonistas que todos conhecemos ... e entre eles" conhecem-se " todos...
"KA GANDA QUADRILHA "....
...e quem investiga ?????
A revista Sábado que ontem chegou às bancas dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro.
À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes.
Na sua casa da Av Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados -- entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates -- a génese das suas criações.
Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares.
O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros.
Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe.
Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão.
O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR.
O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança.
Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora.
Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas. Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo.
Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotanto Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo.
Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009.
Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash.
É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia.
Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.
Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia».
O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o elucidar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Costuma-se dizer uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto é simples,com tantos jantares foi cozinhado o negócio BPN,a massa foi metida na terrina é só segurar no prato e servir, claro com á ajuda dos lembe botas que vão apanhando as migalhas que caêm para o chão,porque não são eles que fazem o trabalho sujo.

Anónimo disse...

Obs.


Estes tipos que se vendem e revendem, que se deixam comprar e que usam os cargos e até as próprias doenças para negociarem,para enriquecerem,para se abastardarem julgando-se iluminados em relação ao pagode,às vezes...

Cometem erros do tamanho das suas ambições desmedidas e espetam-se no grande lamaçal que criaram.
Do qual em rigor nunca mais se deviam ver livres mas sendo, provadamente, presos,julgados e condenados.O que já parece ser este caso luso-brasileiro.

Tudo o que ficar àquem disto,só servirá ao(s) DL,para ter as contas bancárias bem recheadas,rir-se mais um pouco da democracia,deixando que O Direito continue a fazer o papel que devia competir justamente... à Justiça.

Uma coisa é certa:houve quem morresse,indefesa, apenas porque herdou uns milhões e alguém foi lá matá-la depois de lhe ter sacado o cacau.

Mais palavras para quê?

ANB

Anónimo disse...

Originalíssima, esta interpretação do "Allegro" da Primavera, de António Vivaldi.

Nunca me tinha passado pela cabeça que esta peça pudesse ser executada desta forma.

Decerto o administador do blogue conseguirá encontrar, no mesmo registo de interpretação, os " Allegro's" do Verão, Outono e Inverno, completando assim as Quatro Estações, de Vivaldi.

Ficamos à espera.