sexta-feira, 16 de setembro de 2011

HISTÓRIAS DE CEM PALAVRAS

Histórias de Cem Palavras (VII)

O VOO

Até aos vinte cinco anos, mochila às costas, cheguei a banhar-me no bronzeado e turco Mar Negro.
Depois a vida deu para viajar em aviões até à Madeira. Conhecem-me, sabem porquê.
Adorava,
Que o voo do Funchal, fosse desviado para o Porto Santo e regressasse novamente a Lisboa. Oh maravilha de viagem!
Até que, numa noite tenebrosa de vésperas de Natal, o avião não havia maneira de conseguir aterrar…
Fiquei branco e borrei-me!
Foi, então, que ouvi um parceiro do lado dizer: ora, ora, podia ter esperado um bocadinho porque, cá em cima, é que esta “medra” não fica.
Com as melhores saudações ao M. Augusto

António Neves Berbem
( 18/9/2011)

4 comentários:

Anónimo disse...

Que engraçado..., andas dois dias adiantado na data.
Será também o efeito do tal avião!

Um abraço
AC

Anónimo disse...

Meu caro AC


Registo o adiantado da data.Mas ou foi brincadeira do Chico.Ou, então, também foi mesmo adiantado e descalculado descuido meu.

Só isso,porque em verdade te digo, que preferia que a história fosse vista como intemporal.
Até porque pode suceder a qualquer um;em qualquer momento da nossa viajante história própria...

Aliás, aqui há uns dias, um famoso artista de cinema francês (G.D), como não o deixavam ir mijar e estava bastante apertado da bexiga,não teve com meias medidas e mijou(se) em pleno no corredor do avião.

Com um abraço e obrigado pelo

aviso contido na tua leitura.


Antonio neves Berbem

Anónimo disse...

Meu caro BNA

Lembrei-me de ligar o adiantado da data ao avião apenas para desafiar as leis da física, pois é precisamente ao contrário: se viajássemos num avião à velocidade da luz, ao regressar a terra o tempo para esses passageiros teria recuado, isto é, regressaríamos mais novos. Futuramente aqui temos um bom método para não envelhecer: viajar à velocidade da luz...

Aquele abraço alandroalense do

AC

Anónimo disse...

Caríssimo TOZÉ,
Então borraste-te todo!!! não foste o primeiro nem serás o ultimo, seja como for não te preocupes, são actos absolutamente biológicos e como tal naturais...
Ao longo da minha vida AERO, também passei por algumas situações mais apertadas, felizmente empre saí ileso delas e hoje, por cá continuo mais ou menos, firme e hirto...malandrice!!!
De facto não me lembro de alguma vez me ter borrado enquanto voador, cheguei por vezes a casa, assim um pouco apertado nas pernas,
felizmente sem novidade...
Um abraço para ti e outro para o AC,
M. Augusto