sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DIREITO À OPINIÃO - HOJE F.TÁTÁ

Na sua crónica no Expresso do dia 26 de Agosto Miguel Sousa Tavares escrevia:

«D. João VI foi bom melhor soberano no Brasil do que foi em Portugal: Reformou a cidade do Rio de alto a baixo, abriu os portos brasileiros ao comércio internacional e instalou um verdadeiro Estado – que levou daqui por inteiro – onde apenas havia capitanias e mandantes locais. O seu grande erro foi ter regressado, em vez de ter tido a visão de perceber que a capital do império devia ser o Brasil e não Portugal.
Quem sou eu para poder discordar de Sousa Tavares?
No entanto, o último parágrafo, sublinhado a negrito, por minha ousadia, leva-me a duvidar se Sousa Tavares apenas pretendeu mostrar que é um “barrra” em história, ou pior que isso deixou de ser um patriota.
Se nos debruçámos sobre a leitura integral do texto, Sousa Tavares vai basear a sua opinião num tal de Laurentino Gomes (1808), do qual escolheu um exemplo de extrema pobreza.
Vejamos:
Por esta ordem de ideias, Brasil seria a Capital do Império, como tal Portugal europeu seria uma província, tal como o foram os Países Africanos que sempre lutaram pela sua independência, e que ao fim de muitas lutas conseguiram.
Quem sabe tanto da história de Portugal, tinha obrigação de antes de pretender que o Rio fosse a capital, teria de meditar que Portugal foi em tempos governado pelos Espanhóis (dinastia Filipina) e que não nos subjugámos (antes pelo contrário), até voltarmos a ser o país, independente, com a história longa de feitos que pese embora as “aberrações” deste novo ensino, todos aqueles que fizeram a 4ª classe do antigamente não esqueceram.
Não esperava que Tavares se saísse com esta, mais a mais que sempre somos alertados : que escreve não obedecendo ao novo acordo ortográfico (esse sim uma verdadeira subjugação aos Brasileiros).
VAI-TE CATAR SOUSA TAVARES
Chico Manuel



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