quinta-feira, 29 de setembro de 2011

COLABORAÇÃO - JOÃO PEDRO ROMA

CAÇAR…NA DESPORTIVA

Ainda que, denominado como um bom atirador, nada nos indica estarmos na presença de um bom caçador… obviamente.

Muito embora  tenha muito respeito pela primeira versão, a minha admiração vai inteirinha, para a segunda, pois defendo a apologia do caçador ou pescador que prima pelos bons olhos, bons ouvidos e boas pernas, no desempenho desportivo a que se dedica.
O valor das formas de caça, pode-se relativizar pois, matar uma rola que busca o precioso líquido junto de um bebedouro, qualquer menino faz! Um pombo atraído por uma negaça, uma perdiz levantada por batedores, sendo mais difícil, continua ao alcance, quer seja idoso com dificuldade de andar ou mesmo surdo, o que nos indica que   esta actividade não dependerá desportivamente do homem.
Porventura, e se considerarmos  como uma caricatura, poderá até acontecer, sair uma galinhola voando e aparecendo de frente,  poderá fazer 2 tiros e errar a peça.
Ainda mais caricato nos parece, se ela depois de o fintar com o voo rasante, lhe largar os excrementos na sua direcção e você ficar apavorado, seguindo com a vista não a própria a caça, mas sim os dejectos por ela lançados repentinamente, seguindo-os com a vista durante algum tempo.
Ao longo dos tempos, factores certamente determinantes nos modos de ser, das gentes de borda-d’água, contrariamente a muitos bafejados pela fortuna, fazendo praia á beira-rio e á socapa das leis vigentes e como podiam, aproveitando os domingos e feriados para assim, fazer um pouco de amadores na defesa do ambiente, viverem um pouco a pesca desportiva no essencial, e passarem um pouco junto da família, gozando a praia possível.

10827 JPBR

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