Quase toda a gente tinha por eles um certo fascínio ao ver a aproximação destas máquinas, que ao tempo fizeram o gosto de levar para o emprego diariamente, todos aqueles que de Trás-os-montes, das Beiras ou do Alentejo, não para conhecer mundos mas, para governar a vida, nos mesmos se deslocavam.
A sorte, a força do destino ou a gula dos homens, preparou-lhes uma visão da vida diferente daquela que bem os conheceram há trinta anos .
Mais uma vez, temos na frente de nós, todas as dificuldades experimentadas anteriormente, todo o mundo sentindo as dificuldades no trabalho, na casa, no banco mas por incrível que pareça, até os transportes, agora caiem na rifa, ao que muitos se interrogam – como e para onde? Se este transporte não passa a fronteira, não sabem voar, ficando muito longe de TGV?
O pior é que mesmo que daqui não saia, com a carestia de vida que por aqui se vive, qualquer dia com o clima social que nos arranjaram, nem na sesta se pode confiar, ou talvez a solução seja começar á batatada.
Vamos confiar nos milagres e nas promessas veiculadas pela meia dúzia que empurram as técnicas e as tecnologias, confiando no saber daqueles que muito têm propalado e arrecadado, fazendo colecção a todo o vapor, no sentido de que o aquecimento não seja exagerado, de modo que o papel não possa arder e muito menos, que o metal não chegue a fundir, para que mais tarde tais máquinas transportem todos aqueles para quem o bilhete não seja problema, tal como aqueles que nos visitarem, os possam desfrutar e publicitar sériamente.
110815jpbr
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