sexta-feira, 12 de agosto de 2011

COLABORAÇÃO - JOÃO PEDRO ROMA

GRANDES MELROS, QUE ELE SÃO!
 (DIZER ALENTEJANO)

Como nós nos apercebemos da existência de novos e bem estudados  pecados que, sub-repticiamente nos impingem há ultima hora e sem qualquer possibilidade de pensamento atempado.
Quase todo o português desconfia de quem lhe quer dar algo sem ser forçado a tal, e a propósito recorre-se dos ditos dos antepassados que diziam - "Se a esmola é grande desconfia do Santo".
Se ordinariamente todos os ministros são inteligentes… para não falar dos secretários… haverá algum que se aproveite? Politiquice certamente, e fica tudo dito.
Que todos escrevem bem e dizem melhor, ninguém duvida;  mas, quanto a enjoo não vale a pena falar, pois apanharia bonés, não sabendo onde iriam parar. Basta pensar no homem das vaidades, sem especular em campeões da influência, do modo, do privilégio com que em segredo se fazem e desfazem.
Enfim... boa gente a dizer e a desdizer-se. O melhor é aprendermos, para saber contar na perfeição as definições dos pecados, com os perigos à espreita da alma humana, em tempos materialistas, dominados pelo primado da ciência e tecnologia.
A questão é a de saber pensar o que fazer, escolhendo o que nos deixam alcançar. A acumulação da riqueza de moralidade duvidosa provoca a violação de direitos de quando em vez, na fundamentalidade humana.
Está tudo, ou quase tudo virado às avessas: no emprego, na saúde, no ensino, nas reformas, na confiança – tudo deverá se mexido, mas, dividir irmãmente o que existe, ou minorar os problemas dos mais necessitados – está  sempre em estudo.
Não se sabe porquê,  mas a visão anti-pobreza está difícil de ser vista com outros olhos, ou com os outros olhares medicamentosos de Portugal, sem os egoísmos e desequilíbrios de meia dúzia de administradores que pretendem governar assegurando a portugalidade.
Sabendo que a vaidade, a inveja, a ira, a preguiça e a inveja, a avareza, a luxúria, também mereciam uma reciclagem urgente, dado que a sua inutilização ser impossível. E ao que sei, estes pecados já foram 8, sendo a GULA um desses menos tolerado, pela exigência dos trabalhadores, crianças e reformados que não toleram a competição e a falta de escrúpulos de muito poucos.
10812JPBR



1 comentário:

Anónimo disse...

Obs.


Não posso deixar de dizer que neste texto do JPBR,são tocantes e o quanto são verdadeiros os dois últimos paragrafos.

Assim é. Assim não deviam acontecer socialmente os pecados que enumeras e se vêm agravando.


Abraço


ANB