quinta-feira, 2 de junho de 2011

COLABORAÇÃO – BERNARDINO ROMA

O Dino, que não podemos deixar de saudar pela sua primeira colaboração no nosso espaço, enviou-nos este extracto do Jornal Brados do Alentejo, quando em 1992 era correspondente do mesmo no Alandroal.

Obrigado amigo e queremos continuar a contar contigo.

(Clik para ampliar, e depois volte a clikar)

9 comentários:

Anónimo disse...

HÁ TANTA IDÉIA ADORMECIDA!!!

Dando-lhe as boas vindas, felicito o "menino" Dino pelo seu admirável trabalho.
Venham mais.
Mas, fico na dúvida se só no dia seguinte o desgraçado aqueceu, porquê? Os 80 metros de extensão correspondiam à distância da tomada mais próxima onde o infeliz ligava o aquecedor?

Abraços para todos

Tói da Dadinha

Anónimo disse...

OBS.


Um músico como Tu, com a sensibilidade de artista que andas desde que Te conheces a semear,três vezes ou mais,jamais poderia passar ao lado do Al tejo.
Assim como o Al tejo tinha, mais tarde ou mais cedo, de contar com os teus textos.Estava escrito este teu brado pelo menos desde 1992.
E poemas, tens por aí algum?


Chegou a hora.O teu texto tem a beleza das coisas simples.E regista afectos profundos ente seres humanos, através dos quais,nós alentejanos,mostramos quase sempre uma forma muito nossa de os sentir.
Em beleza,em calor humano,em partilha,em cumplicidade e simplicidade de relações humanas.

Pela minha parte, gostei o suficiente para te pedir que vás à tua própria arca e tires de lá mais coisas belas como esta.

Se bem que não deixe de ter a mesma duvida que o Tói da DADINHA.
Mas isso são, como sabes, as xixaradas do costume entre nós.

O importante é que pomos o Belo a nu.Vemo-nos ao espelho.Escrevemos com amor.
Sentimos o que dizemos porque também o fazemos com um forte e colectivo sentido social.Mais atentos à pobreza dos simples do que às abundãncias dos ricos.


Um forte abraço para ti


Com as melhores saudações


Antonio Neves Berbem

Anónimo disse...

Para quem não sabe, o Dino foi, durante vários anos, correspondente do "Brados do Alentejo" no Alandroal.

Escreveu peças muito interessantes que devem ter desaparecido na voragem dos tempos.

Como é sabido, os computadores eram muito raros nessa época, e o Dino, que escrevia numa velha máquina de escrever, marca Marx, não guardou cópias. Por vezes lá usava papel químico, mas ele odiava isso porque lhe deixava os dedos manchados de azul.

Foi uma pena isso ter acontecido, pois o Alandroal estava bem escarrapachado nessas crónicas.

Eu, como sou um "fona" nesta coisa dos papéis, parece-me ainda ter alguns jornais dessa época.
A dificuldade está em eu me lembrar aonde.
Mas como agora ando a tomar um remédio para a "mimória", e até já me lembro de coisas que tinha esquecido há muitos anos, pode ser que encontre os tais jornais do princípio da década de noventa.
Para nosso gozo !
Está prometido o meu empenho nessa busca.

( E o comprimido que estou a tomar é mesmo para a memória, não é para o que alguns malandros estão a pensar )

Um amigo

Anónimo disse...

Olha, só te posso dizer o seguinte, "não venhas a balhar,que eu não trago toque"
Isto soube-me a pouco, vê mas é se te despachas e apresentas mais alguma coisa!!!
A malta gosta é de ler...
Um abraço,
HOMERO

Anónimo disse...

Eh pessoal .... entendam lá o artista !

Um dos desejos do velho era ir sentar-se na arca da fonte para "dois dedos de conversa".

Assim, 80 metros, era a distância entre a casa do velho e a fonte, local em que estavam os companheiros de lérias.

A extensão de 80 metros era para ele levar o aquecedor e ficar de conversa com os tomates ao lume.

Anónimo disse...

OBS.


Eu, que não me considero um malandro qualquer, ouso perguntar a "UM AMIGO" ou quem assim se escreveu: mas afinal para que tipo de memorial é,então,o comprimido que andas a tomar?

O dito comprimido não tem efeitos colaterais ocultos?Dá´para acreditar?

Então, e se assim é,porque não dizes qual é a marca objectiva do comprimido? Tens receio de partilhar a doença e só queres a cura para ti?


E depois não é só isso.Afinal quanto comprimidos é que tomas por dia? E são todos,todinhos só para esse tipo de memória da área do intelecto que invocas?

Vale a pena ter meia verdade numa mão e na outra esconder a marca do comprimido.Será que é espanhol e teriamos dificuldades em perceber-lhe a tradução e sentir-lhe os efeitos directos.

ORA.Ora.
Queres ver que agora andas de
tanga?
FUI CLARO?
Com as melhores saudações


Antonio Neves Berbem

francisco tátá disse...

Velhos "d´um cabrão" com a história dos comprimidos ainda me estragam a postagem.
Xico

Anónimo disse...

OBS.

Disse.Está dito.Mas o problema permanece independentemente das postagens a que der azo.Seja o que Deus quiser.Dino alheio à situação.

Mas a questão central é esta:quando falamos de comprimidos certamente carotes,estamos a falar somente de placebos inócuos?É essa a pedagogia?...


"Um Amigo" insinua-nos agora que anda de tanga nas mãos com uns comprimidos, á mistura,e nós temos que acreditar piamente numa verdade santa que até pode muito bem ser uma mentira do diabo? Num sítio destes e com o prestígio do Al tejo?

Ou será que, tenho que pôr-me para aqui a citar a velha fantasia de que:"o que nunca acontece nunca envelhece".

Senhor administrador pode ter toda a razão.Já provou que é responsavel.Mas acha que é com "passos e portas" destas que podemos chegar a fazer com que a fantasia permaneça viva,potente e socialmente actuante em cada um de nós.
Os que aí nascemos numa terra que também é a sua, podem confiar nisso?

Foi para isso que fomos criados?

Compreende o que estou a tentar
dizer-lhe em alentejano puro?


Com as melhores Saudações


ANB

Anónimo disse...

No fim da década de oitenta, princípio de noventa, numa tertúlia dessa época, quatro kotas, escreveram para o "Brados", quatro mini-crónicas que não se atreveram a publicar, tal era a dose de pornografia que continham.
Para grande desgosto de um dos membros da tertúlia, Hermenegildo Constante Ferreira, o saudoso "Bagida", empregado do Banco de Fomento Nacional, no Alandroal e, ao mesmo tempo, chefe de redacção do "Brados", as crónicas acabaram por ficar na gaveta. Um outro membro da tertúlia era o Dino. Dos outros dois não digo o nome porque ainda não tenho autorização para o fazer. Se conseguir a licênça dos que ainda são vivos, desta vez é que aquelas crónicas serão publicadas. E se o Sr. Francisco Manuel aceitar publicá-las.

Como aperitivo sempre vos digo que aqueles kotas se auto-intitulavam "O Quarteto de Cordas".