Como muitos se lembrarão, já no ano de 2006 como a foto alude, os encontros entre Portugal e Brasil ao mais alto nível se estabeleceram, e onde o Presidente Lula prestes a ser escrutinado por eleições recebeu o 1º Ministro Sócrates, e onde muita gente não hesitou em considerar um falhanço da política externa portuguesa, englobando a CPLP por inerência, devido ao facto de dissimular e confundir as intenções pretendidas em momentos dispares de datas ou efeitos pretendidos: se a eleição de um amigo ou a eleição de um Estado amigo, qual destas ideias mereciam destaque e apoio, ou neste plano se optaria, a melhor que por bem se encontrasse ou desse jeito.
Porque o habitual destas visitas, falando em nuas e cruas verdades, aqueles três dias de Sócrates de estadia no Brasil, rodeado com tamanha amálgama de comitiva, com o luzidio de fazer inveja a parolos de um e outro lado, mas, estudada a rigor por competentes equipas de diplomatas e assessores á maneira, tendo por finalidade a assinatura de quatro acordos, (fazendo destaque: os da Galp e o da Partex com a Petrobrás, obtendo a prospecção de petróleo da costa portuguesa e outro com a Embraer e a OGMA, esta já com a participação de 65% da Embraer).
A digníssima representação portuguesa, muito bem recebida na altura de 2006, mereceu a reciprocidade, agora passados que foram cinco anos, muito embora os comentadores e críticos logo tivessem reparos ao presenteio ocorrido nessa altura, desta vez, muito calculismo envolvido em ambas as partes, sem que qualquer deles, em concreto nada deixaram concretizado ao que se sabe prevendo também eleições, e até lá augurando muitas conversas, estudos e indefinições, incluindo o diz que disse.
Sem mais bom fim-de-semana para os meus conterrâneos.
110403jpbr
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