A fuga dos galinhos
Portugal prepara-se para assistir à repetição, pela vez terceira, da mesma cena de fuga acobardada de quem já não sabe o que há-de fazer com o lixo que foi varrendo para debaixo do tapete. Lembram-se de um certo António Guterres? E de um inenarrável Durão Barroso? Lembram? Quando o barco começou a virar de borco, fugiram a setenta pés e foram sentar-se em tronos especiais, reservados para os ditos como recompensa merecida pelas obras feitas. Um deles, como Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, e o outro como Presidente da Comissão Europeia. Este último aparece amiúde nas televisões a lançar postas de pescada, em várias línguas, sobre a crise nacional e má-na-sê-quê, como se ele não tivesse parte na responsabilidade.
Gostava de saber para onde vai ser transferido o senhor engenheiro-quase-em-fuga. Que tacharrão é que o partido estará a preparar para o moço dar uso ao seu diploma? E os que cá ficam vão ter de sobreviver, não sabendo bem como, porque cada vez ganham menos e cada vez pagam mais impostos. Entretanto, continuam outros, os ligados ao poder e às grandes empresas ligadas ao poder, a nem sequer sentir que há crise. Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é profundamente vergonhoso.
J.L.N.
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