QUEREM SABER “UMA” DO ALBERTO?
O certo é que os primeiros anos em que a S.A.R.A (a Artística) ,arrojadamente chamou a si a realização das Festas de Setembro, muitos foram os Alandroalenses que tendo a sua vida profissional noutras localidades se prontificaram a colaborar para que as nossas Festas não morressem.. Recordo em especial o Baldoneiro (o grande animador da tômbola e que muitas crôas arranjou para os saldos positivos sempre apresentados a tempo e horas [o Feijão que o diga]).
Mas outros houve que residindo fora, chegados à sua terra vinham de imediato oferecer os seus préstimos
Foi o caso do Alberto, que residindo em Lisboa, onde tinha a sua vida profissional, chegou na “carreira” das três e de imediato foi oferecer os seus préstimos onde na loja do “Tabuinhas” eu e o Kagano estávamos a vender os bilhetes para a Tourada.
Vejam só:
Alberto : onde posso ajudar?
Kagano: Olha: os “gajos” tiram bilhete para a Rua do Rodo (palanque mais barato onde o pessoal tinha que ficar de pé) e depois atravessam a arena e vêem -se sentar nos bancos (lugares sentados em “armação” de bancos de madeira) . A gente vende o numero certo de bilhetes para os bancos, mas depois não cabem lá, e tudo isto é uma complicação do caraças.
Vais para o lugar dos “bancos” e não deixas passar nenhum que venha da Rua do Rodo e se queira sentar nos “bancos”.
Passaram 10 minutos….
Eis que aparece “um” (não me lembro quem)
…Eh pá vão lá à praça de touros, que há por lá uma confusão dos diabos. O Alberto está a despachar forte e feio e a amandar gajos para dentro da praça que se queriam sentar nos bancos.
E lá fomos a correr….
Que grande “balbúrdia” por ali havia! O certo è que a “briga” estava iminente, e o Alberto já em maus lençóis (Já não dava à conta a despacha-los).
Mas o Kagano num golpe de mestre resolveu tudo.
Chegou ao pè do Lila e mandou tocar para a saída da primeira vaca.
Hé rapaz…acalmaram logo. Era vê-los fugir para as baias e darem saltos para fugirem!
O certo è que desta vez os dos “bancos” estiveram à vontade e couberam todos.
Chico Manel
4 comentários:
No tempo em que havia vergonha revia-se o balancete várias vezes porque o deve e o haver diferenciavam num tostão.
Outros tempos outros tempos
agora é mais o deve que o haver e ninguem se chateia.quem vier atrás que feche a porta
As Festas de Setembro, as Touradas e os BALANCETES
Como muitos outros também fui "festeiro" (leia-se, membro da Comissão de Festas)e era GRANDE HONRA para nós mostrar os resultados, com total transparência e honesto rigor.
Ano após ano e durante muitos assim procedemos.
Ainda me lembro dos nossos comentários quando porventura a sua publicação se atrasava um pouco(então o balancete meus amigos? estamos a demorar na sua apresentação e lá fora já se interrogam pelo atraso) e da alegria que nos ia no rosto e na alma quando os distribuíamos pelas lojas.
Não sendo matéria de grande relevância, entendo eu que poderá ser objecto de análise comparativa ás ATITUDES de então.
Abraços para todos
Tói da Dadinha
Outros tempos, outra gente...amigo Tói. Passei uma noite inteira a procura de 2 escudos (por isso a referencia ao Feijao que ainda hoje se lembra de tal). E o que dizer do amigo Rato (jà desapareceu) que "vasculhava e comparava" os deves e os haver para me chatear?
Será que nós é que estavamos errados?
Um grande abraço
Chico
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