AO CORRER DO TECLADO (POR AL-KALATY)

PESCADINHA DE RABO NA BOCA!

Porque a população está a envelhecer, há a necessidade de mais crianças nascerem.
Torna-se porém num contra censo tornar prioritária, nesta fase da vida, (com o endividamento crescente e galopante quase generalizado), tornam-se transtornos impeditivos do bem-estar geral, dos mais idosos, mas também dos jovens casais ou dos desempregados face às dificuldades do seu sustento.
Os mais velhos ainda se lembram das dificuldades que passaram no seu casamento e logo que a decisão foi tomada efectiva, conforme a sociedade quase impunha e exigia, para que fosse um acto bem visto …, na aparência, logo de seguida se colocava a decisão de saber onde habitar e em que condições.
Cada ano que passa, o quadro económico e social modifica-se para pior, em casa de muita gente honrada, onde o agravamento das desigualdades se faz notar a olhos nus, a criminalidade contra o Estado e contra as pessoas acentua-se, com os bons auspícios de ilusionistas, onde, quem tem olho é rei nas cidades ou nos campos. Longe destas peripécias olvidem porque as “lecas” fazem milagres e o desdém bem tratado, e alguma troça, podem fazer o que falta.
A pobreza franciscana, encontra os ciganos que ninguém controla, nem sabe das suas vidas, ainda que tolerado face á generalidade das entidades, contrapondo-se aos sem abrigo e idosos abandonados e sem família e sem suporte, encalham nas mãos de oportunistas bem vividos e de rasgada sapiência, tirando proveito da situação, assim levando as suas intenções, prolongando eternamente o fado, sem a necessidade de cânticos
Existem cada vez mais sem-abrigo, mais carências e doenças, com a média da idade para o primeiro filho a rondar os 29 anos, a diminuição do nº de casamentos baixando de 25% e assim sem que alguém se vocacione para o estudo do efeito, nem quem consiga saber o porquê das mulheres e as crianças, serem os mais atingidos na pobreza, e os velhos continuem a viver á míngua nas valetas ou nos vãos de escada.
O sempre realçado direito á independência dos mais novos, a desestruturação da família, a falha da matemática (não só é dos estudantes, mas também dos fazedores de boas contas), na contagem e dos dados objectivos das pessoas em risco de manterem o trabalho, foi e continua a ser assustador, com risos alarves entre e dentes luzidios, por parte de certos políticos alegres, mas simpáticos na hora do Telejornal, quando a preceito, mereciam o nome de sacanagem pura.
Os homens da corte não conseguem perceber que o Zé-povinho pensa dos variados engulhos criados, o saber do trabalho e da vida, o custo da vida e dos olhos da cara causados por tantas maldades, pois os ronceiros pecadores legislativos nem com água benta lá vão. Se matutarem nestas questões envergonhavam-se, onde se fala em - Remodelação de carreiras – Estagnação salarial – Falta de diálogo construtivo – Corte de benefícios desde a saúde até ao aumento da idade de reforma e outros subsistemas.
Numa sociedade ainda mais dividida e sem emprego, com outros a afirmarem-se dizendo que o que eles não querem é trabalhar, com o grupo de pensadores a promover o trabalho sem saberem trabalhar também, valendo-se de diálogos fictícios e de acordo com as suas pretensões, dizendo-se assumir-se sem modéstia como um espaço aberto de diálogo… (tendencioso).
Por estas e por outras chegámos a este estado, porque o próprio Estado até desconfia deste estado de coisas, e das suas habilidades inventivas, e quando vem com palpitações bondosas, dando isto ou aquilo… faz exactamente o mesmo de que o círculo é bom…, oportunista…, tendencioso…, fazendo a lista á lá carte ,até dizer que chega e quanto baste, num jogo de que se sabem os fins – Pescadinha de rabo na boca já não cria filhotes!
Jpbr10805.