Vou subsidiar um pouco, sem grandes arrumos de escrita, o apelo que fizeste para que se comentem as vivências teatrais neste Alandroal, do Pero Rodrigues.
Muito há para comentar acerca desta actividade cultural que teve a sua maior pujança nos meados do século XX.
A J.O.C. (Juventude Operária Católica - que não foi pioneira, antes já se fazia teatro no Alandroal) apresentou diversas peças em alguns palcos da região, nomeadamente nas Sociedades do Alandroal; de Terena; da Mina do Bugalho e de Bencatel.
Tenho em meu poder REGISTOS AUDIO desses actores e actrizes participantes, muitos já falecidos.
Todavia e como referias no teu comentário, algumas companhias se "fixavam temporariamente" entre nós. Por exemplo a da Família Caldas e a do Rafael de Oliveira como também, muito antes, a da Família Munhoz que se fazia acompanhar da bébé Eunice, a quem a Maria Patinha amamentou. Facto pelo qual, erradamente, se dizia que a Eunice Munhoz tinha nascido no Alandroal.
Passemos ao actor/jogador de futebol Emílio a quem te referiste.
Para registo e recordação anexo foto de uma equipa de Futebol do Alandroal que, no dia...17 de Novembro de 1963, se deslocou a Bencatel integrando o citado Emílio.
Identificando os seleccionados:
De pé e da esquerda para a direita: Carlos Trincheiras (Zara); João Fitas; Martinho Roma; António José Salgado (Rato); Joaquim Manuel Brito; José Silva e Carlos Salgado.
Agachados e pela mesma ordem: José António Mira (Solano); João José Galhardas; João Regatão; EMÍLIO e Tói da Dadinha.
Resultado: Bencatel-4/Alandroal-3.
Marcadores pelo Alandroal: Tói, Emílio e Rato.
No fim...reunimos todos no Armazém do Torrinha.
Tói da Dadinha
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