segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AO CORRER DO TECLADO - RÚBRICA DO AL-KALATY

QUANTAS ESTRELAS, A TELEVISÃO FAZ POR DIA?


Por norma são os jovens os personagens ideais par serem os próprios heróis das fitas, tornando-se na sua maior aspiração.
Motivo: Uma fortíssima pressão da sociedade em que vivemos, perante o envelhecimento a disparar em linha recta, sem tréguas ou explicações de quem quer que seja, perante o forte evoluir da notícia, as modificações mundanas e com a descoberta de novos conceitos e modos de olhar para as coisas e as novas valências da ciência, são os jovens que chegam aos concursos e passatempos, os quais buscam e têm na mira, novos talentos com sonhos dos mais díspares, que fervilham naquelas cabecinhas de músicas da pesada ou outro qualquer motivo, onde se observa que a maior das intenções se traduz pura e simplesmente em assegurar o seu futuro, numa forma hábil, rápida e com sucesso.
Porém, numa dúzia de anos de programas tipo, poder-se-á contar pelos dedos, aqueles que conseguiram continuar e fazer carreira estabilizada, neste mercado musical dos jovens consumidores irrequietos.
Ainda que as crianças e os mais espigadotes pretendam a continuação da juventude, mais dia, menos dia, é um assunto para que forçosamente todos terão uma resolução, ainda que ingrata ou forçada, sabendo os mais velhos tratar-se por variadas vezes, de uma aparência ilusória ao que parece, e apenas isso, onde os jovens aprendem o condão de se tornarem em verdadeiros profissionais… na arte de gerirem a imagem.
Verificamos, nós os mais velhos tratar-se da confirmação que, a falta de dinheiro é doentia e espalha-se com facilidade, sem a necessidade do vento ou qualquer outro malabarismo, sendo certo que muita gente não consegue resistir a um bom telemóvel do último modelo ou a um par de ténis de marca, isto apenas como exemplos.
A tecnologia e suas modalidades mercantis de luzidia aparência, estudadas psicologicamente por mestres e sócios tais, sabem cada um perfeitamente como actuar nestes casos, onde a técnica mutável de género e de número, consegue ser mais perniciosa que a droga dissimulada, criando uma linguagem oral própria, onde a escrita já hoje está a ter consequências, com abreviaturas para tudo e para todos conforme os gostos e circunstâncias.
Com tudo isto, o que mais haveria para debutar a manta, ao apreciar este cenário, sem intromissão na regra? Sempre direi que há males que vêem por bem, e ao determinar os paradoxos existentes, concluo tratarem-se de «vulneráveis muito poderosos» ainda assim, sabem produzir muitos críticos que se enlameiam a si próprios, tornando-os mega-consumidores, com bom gosto, mas desregrados a meu ver.
JPBR10924

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