AQUILO QUE ELES DIZEM, PODERÁ SER ESCRITO?
Só me faltava esta, o epíteto de ser um daqueles desconfiados, como é norma nesta terra de gente, onde a seriedade não falta e, o saber muito menos, onde as desculpas esfarrapadas e tendenciosas, as ocasiões não faltam para se poder afirmar a pés juntos, o contrário daquilo que se afirmou neste instante e vice-versa, pois a moenga dá sempre para qualquer dos lados que nos viramos.
Sejamos justos e sem tangas, poucas serão as pessoas que gostam mais de nós do que os nossos parentes ou ainda a camaradagem de infância, mas já não concordo que estes tenham obrigatoriamente de ser os nossos melhores companheiros, ou até mesmo as melhores amizades
Perante aquilo que nos chega do estrangeiro, faz-me recordar os ensinamentos de miúdo: «Olha que os nossos são pais, são os nossos melhores amigos» ao que a malta respondia, com a certeza e a ignorância de criança - «Ora essa, é claro que haverá por aí algo mal explicado, pois os nossos melhores amiguinhos, poderão ser o Luís, o Xico, o Galrito, a Leonor ou o Galhardas, tudo depende da forma como se portarem, nesse dia, estando em igualdade de circunstâncias com os meus pais.
Assim sendo, gostava tanto deles, como se fossem meus filhos, sentindo que eles gostavam de mim do mesmo modo, como se fossem meus pais, muito embora os nomes não encaixem com o trocadilho que tantos são capazes, sendo que para a politiquice tudo é bom e serve, para dizer mal ou até desdenhar e desvalorizar o inconcebível
De facto diferenças haverá, pois herdei uma farta mania de aprender, onde a responsabilidade é tratada como um ensinamento precioso que alguma vez posso esquecer, e assim continuar não como um sobredotado, calçando-me sem trocar os sapatos nos pés, mas tais enganos embora aborrecidos, não colocam a perder valores, quanto muito… alguns segundos.
Aberrações como as chegadas a nós, provindas de um país dito civilizado como a França, não diz a coisa com a perdigota, porem país que maltratam os filhos daquela forma arrepiante, não haverá palavras… mas sim sentimentos de ambição desajustados.
Politicamente falando, é pena e de uma tristeza completa, não necessitando de confirmação, será sempre de acautelar e levar em linha de conta, opiniões extraídas de certos quadrantes, sob pena de nos colocar no ridículo, fazendo fé naquilo que tantas vezes ouvimos, com a confiança está arredia de encontrar.
Depois desta forma de ver os outros, e á medida que vamos crescendo, tendemos a distanciar-nos, para assim nos mostrarmos crescidos, deixando o hábito de chamar a mamã e o papá, tantas vezes já encurtados a metade ou usando pelo nome próprio, como opção definitiva
Jpbr10803
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