NUMA SOCIEDADE CIVIL SEM RIDRIGUINHOS, NEM CÍRCULOS VICIOSOS!
Passaram séculos com árduas e complexas lutas, muitos homens e mulheres sofreram desde sempre, dando a vida para que os seus descendentes, não ficassem submissos eternamente a tamanha moenga e, se pudessem um dia, sentir felizes, em livre escolha, optando a seu belo prazer, o rumo do seu futuro em liberdade.
A memória diz-nos que as lutas travadas em defesa das comunidades, sem submissões aos variados poderes injustos tantas vezes e quase sempre arbitrários, quase sempre tinham em vista uma cidadania própria e ajustada a cada momento da vida.
A cidadania autêntica, quase sempre colocou objectivos muito específicos, onde a solidariedade e a fraternidade tem um cunho de sinceridade, sem a obtenção de interesses sectários, batalha esta que se julgava numa fase de estabilização erradamente para a maioria como sempre.
Assim se passam os anos e a lengalenga assemelha-se, já para não dizer que piorou em determinados aspectos, sem que muitos reconheçam de que o Zé, foi empurrado para o partidarismo e mantendo-se nele a custo zero, visto que o surgimento das sociedades ditas livres, tendentes invariavelmente ao aparecimento das clubites mais dispares dos fins e sentidos, sabendo-se que a sociedade civil, estará na base da consolidação de todos estes pressupostos, agrupando interesses comuns, e outros fins não vislumbrados aquando da sua adesão aos princípios que, são pomposamente enunciados na página de rosto.
O binómio dos Direitos e dos Deveres que não são considerados inclusivos ou exclusivos para todos os membros dos clãs a formar, em cada círculo, resultando estes, isso sim, das aptidões e conhecimentos dos aderentes, formando bolsas activas díspares e contraditórias no seu seio, resultando vontades e benefícios ilógicos no desenvolvimento das comunidades.
Assim, cada organização não se deveria misturar nem confundir os papéis a desempenhar e, muito menos subverter o respeito a conservar na sua acção, desviando-se dos benefícios ou das dimensões para que foram concebidas, em termos sociais e da família, político-partidários ou da governação exclusiva.
Apenas a sociedade civil, aberta e digna em cada lar, poderemos encontrar o sentido humano e a responsabilização justiceira tão indispensável, para que cada um prospere e a valorização prossiga em cada lugar na terra, e os períodos conturbados possam ser irradiados, com o conhecimento e a satisfação de todos, e cada um, nesta sociedade á míngua de ideias e vontades.
Hoje, nem tudo o que parece bom é verdadeiro, e, nem o assim-assim deve deixar de ser estudado e colocado em equação, nem o sentido partidário tem mais valor ou distinção, dado o conflito de ideias ou interesses.
JPBR10823
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