TÉCNICAS DINAMIZADORAS DE CUTURA
Hoje em dia, os instrumentos fabricados pelo homem substituem cada vez mais ao próprio homem, e, ainda que dificilmente muitos não dêem por isso, salientado tanto nas actividades unicamente manuais, como nas modernas fabricas que eliminam o trabalho manual a todo o custo, até às actividades pensantes onde o computador substitui com grande vantagem o raciocínio do homem, cada vez mais com maior eficácia e em maior número de tarefas.
A tecnologia invadiu todo o nosso quotidiano, a economia, o trabalho, a família, a natureza, a cultura dos indivíduos, resumindo a forma de ser dos nossos dias e de uma maneira, quase imperceptível e generalizada.
O imperialismo das tecnologias modernas adquire, aliás, expressões muito diversas, invadindo sabe-se lá porquê nem quando, enquadrando todos os sectores a da vida cultural, transformando o próprio individuo.
Tentar compreender as técnicas e as suas implicações no homem de hoje, dado que tal compreensão das relações humanas, serão estigmatizantes, na fase do desenvolvimento técnico, para que possamos reflectir nela, assumida o melhor do saber.
A revolução social despertada pela nossa civilização, onde as variadas técnicas estarão formas da comunicação por vezes encapotadas, onde a reciprocidade das relações entre o homem e a máquina constitui uma verdadeira simbiose.
Terá sido sempre assim mas, só na época da electricidade, se deu ao homem a possibilidade do casamento que o une á sua própria tecnologia, a mesma que a sua actualidade descobriu, desenvolveu e aplicou
A temática eléctrica não é mais que uma extensão qualitativa das relações seculares entre o homem e a máquina que este tentava construir, pois as relações do século XX com o computador, não são muito diferentes daquelas que o pré-histórico estabelecia com o seu barco a remos - reconhecendo-se a diferença das tecnologias anteriores aplicadas como prolongamentos do mesmo homem, estes fragmentados ainda que parciais ao tempo, enquanto que com a electricidade de hoje, onde as técnicas se tornaram totais, tendo a vantagem de serem concebidas com um pendor de ligação entre elas.
Hoje, é o cérebro que sai dos limites cranianos ou o sistema nervoso que atravessa os limites da pele, criando desta forma novas técnicas, criando um homem novo e conhecedor da sua época.
Caricaturando estes feitos, não será lícito, a qualquer humano desdenhar de novos feitos ou qualificá-los de impossíveis, muito menos merecedor de estupefacção, a ideia de um qualquer rapazola dizer para a sua mãe: - «Quando for grande, gostava de ser um computador».
Sem tentar minimizar o humor apresentado, sabendo que este muitas das vezes é profético, ainda que irreal.
JPBR10815
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