Ticlim ,,,tlitim…tlitim ,,,tim
Estou!
És o Chico Manel?
Sou.
Olha eu sou o “cheira a sopa” lembras-te?
Então não me hei-de lembrar… és o Inácio.
Hé pá estive agora a dar uma vista de olhos pelo arquivo do teu blogue e vi uma “coisa”escrita por ti sobre o Frade e o Altinino, a tal da carreira de rodas. Ainda são vivos?
Não. Já morreram
Hé pá, eu, do Altinino pouco me lembra, mas o Frade ainda recordo coisas fantásticas, pois era um gajo que sabia muito da vida e sabia vivê-la.
Diz-me cá,,, eu até fui companheiro de caça e vizinho dele!
Belos tempos pá!
Olha lá…já agora sabes porque foste conhecido pelo “ Cheira a Sopa”?
(Sabia sim senhor)
Mas eu conto, para que possa constar em “Memórias do Passado”
Éramos três que co- habitávamos na casa da Dona Antónia Garcia e Chico Garcias: eu como afilhado e desde o nascimento acolhido pelos que considero como segundo pai e mãe e os Neves que necessitando de alojamento para a frequência do Externato Diogo Lopes de Sequeira encontravam ali alojamento. Portanto, o Miguel, Eu, e o Inácio.
Nessa altura, pela hora do meio – dia era certa a presença do Arnaldo Passos que ia “pastar”um carneiro lá pela horta, (aquela horta dava para tudo desde caracóis na “madre velha” cerejeiras, castanheiros, laranjal do melhor e até xuxos, não falando, no ambiente proporcionado pela paz e melancolia convidativos ao amor (eu que o diga, mas talvez o expert na matéria se deva ao meu avô Manuel de quem se diz que: não houve cigana que lhe escapasse!)
Mas vamos ao que me levou a escrever estas linhas:
Íamos no carneiro do Arnaldo.
Pois o carneiro depois de bem comido e bebido, e devidamente instruído, investia e marrava, tal como um toiro bravo.
E a gente tentava (já nessa altura) demonstrar qual o mais valente.
Calhou ao Inácio fazer uma pega ao carneiro…. Citou largo e com garbo, mas foi ter ao prato das sopas destinado à alimentação dos gatos e cães, e evidentemente “a vestimenta” que trazia para toda a semana ficou cheia de nódoas e com cheiro a sopa de tomate.
Foi aí que tentando a “consolação”: deixa lá as nódoas não se notam… o “Neregas” se sai com : “POIS MAS XERA A SÔPA”
É tão bom recordar estas coisas!!!!
Um abraço Inácio …e até ao nosso próximo encontro nos nascidos em 45
Xico Manel
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