segunda-feira, 26 de julho de 2010

AO CORRER DO TECLADO - RÚBRICA DO AL-KALATY

A VIRTUDE - CONDÃO DA APARÊNCIA!


O busílis da aparência, estará ligado á facilidade com que muita gente, tentando a virtuosidade, como se se tornasse essencial, no principal e precioso ornamento dos homens, ao cimo desta terra.
O desejo de muitos, é a busca de virtude para exercer o poder, para poderem subir ao altar e vestir a toga, para atingir a espada, para dirigir negócios individuais, quer sejam estes domésticos, sociais ou estatais, tanto faz desde que o Money seja assegurado para si e de quando em vez para o seu círculo.
O condão dos políticos na generalidade é díspar e com disparidades tais que, nem com vendas conseguem ver melhor as disparidades com que vivem e foram formados, esquecidos que são do ideário do quadro dos homens dignos de respeito e poderem ser imitados, pois a fama coloca-lhes na cabecinha um espírito vasto, coloca-lhes os olhos cegos das expressões de génio, na boca plastificada os risos alvos de brancura e de eloquência, no peito a firmeza de qualquer esqueleto, esquecendo-se que deve ser amparado para não cair.
Quanto aos neurónios, a energia para a acção é assunto mais discutível, pois se lhe não puseres com a virtude, o coração, ninguém se aproximará com confiança, tendo um fito totalmente adverso, isto é, apesar do espírito vasto, a eloquência genial e a firmeza na acção, encontrada em muitos indivíduos, que mais merecem a fuga com temor, sendo associados a seres, que mais parecem monstros.
A virtude como princípio de dotes brilhantes é reguladora por excelência de produzir grandes bens e grandes males.
Com tal visão de princípios, ela amansa a índole, tantas vezes bravia, que civiliza, que perfuma ideias, que afasta crendices e maus-olhados, que aperfeiçoa directrizes, que abre os olhos em tempos de incertezas, que escolhe e determina a boa direcção e por fim que nos orienta no caminho recto… e sem espinhas no futuro, que se deseja risonho.
JPBR10503

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