No início da década, 146 mil licenciados portugueses tinham emigrado, de acordo com o Banco Mundial. Dos 30 países da OCDE, Portugal é o terceiro mais afectado pela fuga de cérebros, a seguir à Irlanda e Nova Zelândia.
Quase 15% da nossa população qualificada vive no estrangeiro.
Por outras palavras, cem licenciados deixam por mês o país para procurar emprego no estrangeiro.
E a hemorragia vai continuar, porque existem mais 44.700 licenciados que, no inicio deste ano, estavam a desempenhar trabalhos de baixa qualificação ou não qualificados, como operadores de centros de atendimento ou empregados de comércio e restauração –alguns dos quais um dia e seguirão o mesmo caminho dos que já partiram.
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