quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MANGAÇÕES DO POETA

L E V A R A CRUZ AO CALVÁRIO

Peça trágica em 1 acto, e de uma cena só.
Interpetes: Maria e Anibal




Aníbal Cavaco Silva:

-Maria leva a cruz ao Calvário
Termina com este flagelo!


Maria Cavaco Silva:

-Sim Aníbal, grande cenário...
Um autêntico pesadelo!


Aníbal Cavaco Silva:

-Estão todos a olhar pra mim,
Que incómodos esses olhares!


Maria Cavaco Silva:

-Mas Aníbal, eles são assim...
Sempre foram os teus pares!



(Cái o pano e a gente aplaude comovidos)

POETA

3 comentários:

Anónimo disse...

Cái o pano, a gente aplaude comovidos mas o peso da cruz não alivia... cada vez pesa mais. As quadras dizem bem o estado deplorável em que nos encontramos... flagelo e pesadelo. O poeta diz muito em poucas palavras!
OBRIGADO!!!

Ategina disse...

Discursos encomendados e traduzidos
decorados divertidos ambaquistas
Palavras dactilografadas
improvisos ponderados
palavras dinâmicas magnéticas
Altifalam palavras.
Hora de camaleões e altifalantes.

É comum falar de cor
e fazer afirmações
é comum ter uma cor
segundo o tempo e lugar
e como os camaleões
também é comum mudar.


Mendes de Carvalho

Anónimo disse...

Berliot Brecht também dizia que era comum a idiotice.