terça-feira, 30 de junho de 2009
CRÓNICA DE OPINIÃO DA RÁDIO DIANA/FM
Francisco Costa - O Dia da Cidade
30-jun-2009
O Dia da Cidade foi pródigo em inaugurações e homenagens a Instituições e personalidades com mérito. Como sabemos que é assim que tem sido dá-se sempre a justa expectativa do que será em cada um dos anos.
Ser querer retirar o mérito ao que foi em anos anteriores é justo dizer que o ano de 2009 foi extraordinário nos talentos reconhecidos: seja pela atribuição da medalha de ouro da Cidade à Universidade de Évora, que reconhece o contributo na projecção de Évora no mundo enquanto cidade cultural e do conhecimento, ou na atribuição a Mariana Santos Calhau Perdigão, que foi homenageada a título póstumo com a medalha de ouro de mérito municipal e António Manuel Guttierrez Caeiro e Manuel Hipólito Valadas ambos homenageados com a medalha de prata de mérito municipal. As homenagens estenderam-se também às instituições associativas e culturais como a Sociedade Eborense Bota Rasa, que comemora os 170 anos, ou Centro de Jovens Cruz da Picada e o reconhecido combate contra a exclusão social, o Coral de Évora e o Coro Polifónico Eborae Musica pela sua intensa actividade associativa e cultural e o Restaurante Luar de Janeiro e o seu contributo gastronómico para o enriquecimento do nosso património cultural. Distingue-se a excelência das pessoas e das instituições e o contributo que dão ou que deram na construção desta cidade. Foi também um dia para a inauguração do Monumento de Homenagem aos Dadores Benévolos de Sangue, uma magnífica escultura de Maria Leal da Costa e que pode ser admirada na Horta das Figueiras. Mas a maior surpresa estava reservada para a reabertura do Museu de Évora, cuja obra de recuperação e readaptação decorreu durante os últimos cinco anos. Com um mar de gente para assistir à cerimónia muitos, não tendo espaço na sala, resolveram explorar entusiasticamente as salas de exposição, contrariando as tentativas dos funcionários que zelosamente tentavam dar um carácter organizado à iniciativa. Eu, apesar da decisão de não querer ver nada a correr, lá fui empurrado pela multidão e vi o que foi possível ver. Está prometida uma visita mais calma e que aproveite tudo. Devíamos fazer todos o mesmo. Visitar aquele museu é lidar com a excelência. Darão todos como ganho o tempo que lá perderem.
Obrigado e até para a semana.
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