segunda-feira, 18 de maio de 2009

QUEM PENSA E FALA ASSIM… SABE O QUE DIZ E NÃO É GAGO!

Rubrica onde se transcrevem, pensamentos, frases e artigos de personalidades de renome, onde se reflecte o estado da Nação e nos deixam a pensar….

Pudemos ver, no tempo de antena do Partido Socialista, um grupo de meninos numa escola pública a mostrar o seu computador e a gritar. “Geração Magalhães”.
Acontece que aquelas crianças entraram no filme depois de um pedido do Ministério da Educação à escola e da escola aos pais, sem que estes soubessem do destino das imagens.
Através do Ministério da Educação, o PS usou crianças do ensino público como se fossem propriedade sua.
Em Fafe, alguns alunos também tiveram direito a um cheirinho de um país antigo. Ironicamente, o mesmo Governo que usa crianças à revelia dos pais em campanha de um partido queria saber se os estudantes foram usados pelos docentes quando, em Novembro, protestaram contra a ministra da Educação.
Um inspector do ministério foi à escola tratar dos interrogatórios. A ideia era que os alunos denunciassem os seus próprios professores.
Figurantes e bufos, é aquilo em que o Governo quer transformar a “geração Magalhães”. O hardware é moderno. O software tem décadas.
Daniel Oliveira

Quando uma procuradora, que tem nas mãos alguns dos casos judiciais mais importantes, fala todas as semanas num programa de rádio; quando o presidente do sindicato dos Ministério Público passa a mensagem que não tem confiança no Procurador-geral da Republica; quando o procurador que lidera a acusação no caso Casa Pia pede, já depois de feitas as alegações finais, para alterar datas e locais onde ocorreram factos decisivos para o processo; quando as fugas de informação de processos em segredo de justiça são propositadas e constantes; quando as investigações apresentam debilidades confrangedoras, alguma coisa está profundamente errada.
A Justiça portuguesa caiu num buraco negro, porque cada corporação o que quer para si é apenas mais poder e exposição mediática.
Henrique Monteiro

A propósito do financiamento dos partidos

Mais vale dizer que está aberto o leilão à corrupção
João Cravinho
Aumenta a opacidade dos financiamentos das campanhas
Maria José Morgado
Voltámos ás malas cheias de notas
Saldanha Sanches

É certo que os partidos aprovaram uma lei de financiamento partidário imoral aos olhos de qualquer cidadão com uma réstia de bom senso. É certo que permanece a suspeita formal da existência de pressões de um magistrado que ocupa um lugar de nomeação política. Mas cabe na cabeça de alguém que Sócrates ou Ferreira Leite venham pedir desculpa pelo desplante de permitir o lucro dos partidos na pior crise económica de décadas? Ou que os líderes do PS e do PSD venham exigir a imediata demissão de quem é suspeito de intoleráveis pressões num caso judicial de claros contornos políticos?

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