Rubrica onde se transcrevem, pensamentos, frases e artigos de personalidades de renome, onde se reflecte o estado da Nação e nos deixam a pensar….
A pátria adora conversar sobre professores. A pátria porém nunca fala sobre educação.
Os alunos acabam o secundário sem saber escrever.
Os alunos portugueses conseguem tirar cursos superiores sem saber escrever.
A coisa mais básica – saber escrever – deixou de ser relevante na escola portuguesa. De quem é a culpa? Dos professores? Certo. Do Ministério? Certo. Mas os principais culpados são os próprios pais. Mães e pais vivem obcecados com o culto decadente da psicologia infantil. Não se pode repreender o menino porque isso é excesso de autoridade, diz o psicólogo. Portanto, o petiz pode ser mal-educado para o professor. Não se pode dizer que o menino escreve mal porque isso pode afectar a sua auto-estima. Ou seja, o rapazola pode ser burro, desde que seja feliz. O professor não pode marcar trabalhos de casa porque o menino deve ter tempo para brincar. Genial, o menino pode ser, preguiçoso desde que jogue na consola. Ora, este tal menino não passa de um mostrengo mimado que não respeita professores e colegas……
Henrique Raposo
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Trinta e cinco anos depois da instauração da democracia, temos a sensação de que merecíamos um país melhor. A desculpa de 48 anos de fascismo já não pega. A desculpa do perigo, muito real em 1974 e 1975, de instauração de uma ditadura de sinal oposto, também já prescreveu. Que fizemos nós afinal, para merecer um país livre, democrático e rico? Trabalhámos mais e melhor do que debaixo do chicote da opressão? Usámos o nosso poder de intervenção cívica a favor dos mais necessitados? Criámos uma sociedade de mérito, acabando com o sistema feudal das cunhas, dos grupos de influência e dos direitos adquiridos? Fizemos da educação uma prioridade nacional, lutando pelo direito dos mais pobres a aprenderem tanto e tão bem como os mais ricos?
A resposta a todas estas perguntas é um não rotundo……
Inês Pedrosa
Quem souber um mínimo do direito, do seu exercício e aplicação, sente-se envergonhado com a permanente discussão na praça pública daquilo que é segredo de justiça". "Conspirações, calúnias, erros, investigação mal conduzida, as maldades. Haja um acordo entre os diversos protagonistas da justiça.
D. Januário Torgal
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