Rubrica onde se transcrevem, pensamentos, frases e artigos de personalidades de renome, onde se reflecte o estado da Nação e nos deixam a pensar….
Os ataques à TVI e ao Público são uma coisa que não gosto de ver. A Manuela Moura Guedes é um bocadinho irritante, mas deixem-na falar.
Estou habituado à RTP1 e gosto da RTP2, que é um canal mais sereno, mas de vez em quando ligo a TVI e fico a saber coisas que, se não visse, não sabia.
A democracia também passa por aí.
Jacinto Nunes
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A notícia de um rendimento de 500 mil euros para Armando Vara enquanto vice presidente da administração do BCP, é numa altura de crise e em que se fala de gestões danosas no sector bancário, um atentado à dignidade de todos aqueles que diariamente trabalham com dedicação e com rendimentos em muitos casos pouco mais que miseráveis. Será que o seu currículo justifica tão chorudo rendimento?
O supra sumo do “tachismo” politico (a crise é só para os outros) em Portugal!
Por este andar ainda vai chegar um dia a Governador do Banco de Portugal.
José Lopes (cronista da Folha e Montemor)Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
O sentimento de que a corrupção alastra é cada vez mais forte. A noção de que a inutilidade é total não para de crescer. E a verdade é que, em Portugal, ninguém de colarinho branco vai parar à prisão. Salvo Oliveira e Costa, claro, mas esse deve ser um género impar de burla financeira.
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Se um deputado faltar uma semana por doença não precisa de apresentar atestado médico. Até cinco dias a sua palavra “faz fé”, diz o regime de faltas do mais moderno parlamento do mundo, segundo Jaime Gama: o nosso.
Esta facilidade tem outra vantagem não despicienda: o deputado pode continuar a mentir, fingindo que adoece, mas não obriga o seu médico a mentir também – isto supondo que os médicos que passam falsos atestados têm algum problema de consciência quando mentem para facilitar a caça ou outros prazeres a um deputado amigo e /ou seu paciente.
Este privilégio choca frontalmente com o discurso de exigência e rigor que o Governo gosta de fazer e de impor a quem pode. Por exemplo, aos professores e funcionários públicos.
Os deputados podem não se entender para eleger o provedor de Justiça. Tratando-se dos seus interesses e privilégios, entendem-se às mil maravilhas.
Fernando Madrinha
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