Desencanto
Enquanto o coração aperta e fica
A dor, que no peito já transborda
De desgosto, do desprezo e da desdita
De ver tanto enjeitado à minha volta
Caminhando nesta estrada quase morta
Que a passada de lenta é já estreita
Se vai pensando que a viagem não tem volta
Num País que os seus filhos já enjeita
Gritando vão pessoas já sem jeito
À procura de outro rumo, qu’este não
Porque a casa onde moram não tem pão
Cada um vai perdendo o preconceito
Na esperança de um trabalho a encontrar
Num País de tanta e falsa gente a governar
Helder Salgado
28-02-2009
4 comentários:
LINDO POEMA .Sempre atento ás realidades parabens Sr.Helder
Albarran.
Há tempos atrás alguém aqui disse que determinado senhor só servia para Pastor!
Isso é uma ofensa aos pastores.
Não é que há uma instituição no Norte do país a pedir um pastor, mas exige licenciatura e conhecimentos de informática!
Como é que esse senhor alguma vez podia ir para pastor!!!!!!!!
esta aqui atrás é que eu não percebo
HELDER!!! obrigado pelo teu sentido critico,ao estado actual das nossas gentes, ainda mais valorizado por o teres feito em poema.Tens razão em tudo o que dizes,assino por baixo,digo mais,até posso meter a cabeça no cadafalso....
Um abraço,bem mereces,
HOMERO
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