sábado, 25 de abril de 2009

DUQUES E...CENAS - (PELO Dr. JOÃO LUÍS NABO)

25 de Abril



Na manhã do dia 25 de Abril de 1974, uma florista contratada para levar cravos para a inauguração de um hotel, em Lisboa, não chegou ao seu destino. Um soldado, dos muitos que enchiam algumas artérias da cidade, pediu-lhe um cravo e colocou-o no cano da G3. Outros imitaram-no. Estava criado o símbolo da Revolução contra a ditadura. Hoje, passados 35 anos sobre esse gesto, não posso deixar de colocar algumas questões sobre o mesmo país onde aconteceu o golpe militar:
Há polícia secreta? Há. Há polícia de choque? Há. Há escutas telefónicas? Há. Há corrupção? Há. Há os muito ricos e os muito pobres? Há. Há os ricos a lixarem os pobres? Há. Há perda de regalias dos trabalhadores em todos os sectores da sociedade? Há. Há despedimentos, apesar dos lucros das empresas? Há. Há corruptos em lugares de poder? Há. Há gente a encher-se de dinheiro à conta do nosso trabalho e dos nossos impostos? Há. Há censura? Há. Há políticos das minorias que não recebem a mínima consideração do partido do poder? Há. Portugal tem ligações com regimes ditatoriais? Tem. Os soldados portugueses são enviados para guerras de onde podem regressar mortos ou estropiados? Sim. A justiça portuguesa funciona cada vez pior? Sim. Há portugueses a partir em força para as ex-colónias? Há. Há criminosos à solta? Há. Há inocentes em prisão preventiva? Há. Há pressões para que a justiça não leve a tribunal os poderosos deste quintal cada vez mais mal frequentado? Oh, se há! O Senhor presidente do Conselho admite ser contrariado? Não. O Senhor Presidente da República encontra razões para o demitir? Obviamente que não.
Hoje, tal como há 35 anos, os militares teriam motivos suficientes para uma revolução. Não sei do que estão à espera. “Ah! E não usem cravos desta vez!”, lembrou-se a minha fofa de dizer, quando ouviu o meu desabafo. “Parece que a coisa não vai lá com poesia.” E rematou com um suspiro: “E também já não há Salgueiros Maias como antigamente!”. E saiu para pintar os cabelos de um vermelho vivo, obra a executar pela Rosária, com orçamento e tudo não vá o Tribunal de Contas tecê-las, num cabeleireiro ali para a Rua de Avis. Eu ainda estou mudo, entre o espantado e o… ciumento.

15 comentários:

nada disse...

sem comentários

Anónimo disse...

Contra factos não há argumentos... não é Dr?

Anónimo disse...

Pois é!
Para alguns que, com inteligência ou sem ela,têm jeito para organizar as palavras, é fácil criar cenários credíveis.
Esta rábula, muito bem estruturada, está ferida de um pecado original gravíssimo. É que a única coisa que faz é um exercício de "mal dizer".
É simples, fácil e barato. Todavia a técnica é, sem tirar nem pôr, a "lenga-lenga" dos antigos vendedores de "banha-da-cobra". A única diferença é que a "banha-da-cobra" resolvia todos os males e esta agrava todos os males.
Caro senhor Luis Nabo, a maioria dos portugueses pode ser pouco culta mas, poucos são "nabos".
E como nem todos somos "nabos" sabemos que o senhor sabe que este "retrato" se pode aplicar a todos os países e a todos os regimes políticos.
E o senhor sabe concerteza que aquilo que se aplica a tudo e a todos, só tem um nome; "banha-da-cobra". É uma verdade científica universal que, tal como o seu texto, se aplica a todas as ciências. Isto é, não tem qualquer validade e serve apenas para distrair aqueles que a compram e dar benefícios a quem a vende.
Com todo o respeito, nem o "velho do restelo" que Camões imortalizou, é tão destruidor.

Este país tem muitos defeitos e muitas falhas,tem gente em cargos públicos que não é competente, que não é honesto, etc, etc.
Mas isso, em maior ou menor grau, também é comum a todos os países e causa muitos prejuizos, mas olhe que os arautos da desgraça não resolvem nada disto, apenas agravam a descrença e a força para combater aquilo que denunciam.
Dedique-se à ficção, tem jeito,mas não nos queira vender as suas locubrações teóricas como se fosse análise social.
Sou alentejano mas, não sou "nabo".

Anónimo disse...

só a morte do JP, justifica plenamente toda a crónica. o alentejano não nabo, não deve ouvir a comunicação social, ou nao a quer ouvir. uma pergunta onde trabalhas?

Anónimo disse...

Ao comentador - 26 Abril, 2009 12:00:

Deves ser um daqueles favorecidos por este regime PS da "BANHA-DA-COBRA"!

O regime actual está plenamente plasmado no texto.

Mas o comentador citado não refere que existem países com muito menos desigualdades, somos o país da UE com mais assimetrias sociais, etc...

Querer disfarçar esta realidade apodrecida pelo capitalismo é pura manobra de hipocrisia/demagogia.

Como disse no início deve ser um abastado sem quaisquer conhecimentos da realidade!

Cumprimentos

Abril sempre...

Alentejano que não é "nabo" disse...

Sabem, meus amigos. A minha vantagem não é apenas a de ser alentejano de gema e não ser "nabo".
É que a minha vantagem é que trabalhei antes, durante e após o 25 de Abril.
É que bastava que algum de vocês tivesse participado em alguma coisa antes do 25 de Abril para perceber o absurdo e a falta de senso, ao comparar a situação actual com o tempo da ditadura salazarista.
Se o que aqui escreve o senhor doutor Luis Nabo, fosse antes do dia 24 de Abril, 3 horas depois de o publicar estaria a ser espancado em Caxias. Portanto vejam lá só por aqui, a diferença que existe nas condições necessárias para outro 25deAbril, nos moldes em que foi feito.
Também tenho a vantagem de ter participado nas acções militares da Revolução de Abril, portanto sei do que falo.Eu gostava de ver a coragem e o que fariam alguns "revolucionários" de agora,que nunca souberam o que é limitações à liberdade e muito menos dificuldades sociais,quando tendo apenas uma pistola metralhadora na mão, lhe dissessem; "vêm aí os carros de combate da GNR"!
Por último tenho a vantagem de ter começado a ser avaliado profissionalmente 15 anos antes dos professores, o que me dá uma perspectiva mais clara da realidade socio-profissional de hoje.

Sabem meus amigos, é que se se dessem ao trabalho de ler com vontade de perceber o que estão a ler, em vez de ler com uma opinião formada antecipadamente, teriam concluido que, estando ou não de acordo comigo, o que eu quis dizer e repito; é que situações como a que está descrita pelo autor, é um jogo de palavras e não uma análise séria da realidade e, quando a análise não é séria e fundamentada não pode haver soluções.
Eu pergunto, para ser mais claro:
- Em que país ou em que regime não há serviços secretos?
Tanto quanto sabemos hoje, os mais sanguinários existiam na União Soviética que se dizia uma "república dos trabalhadores".
- Em que país ou regime não há polícia de intervenção?
Gostava de ver como seria um jogo de futebol entre o Benfica e o Sporting sem esta polícia.
- Há ricos a lixarem os pobres? Claro, se até há pobres a lixarem outros mais pobres. E em que época da história, em que país ou em que regime, esta situação não existiu?
Podia fazer este exercício com todas as conclusões do doutor Luis Nabo.
Então agora pergunto!
- Quantas pessoas já foram presas, por este ou por anteriores governos, pós 25 de Abril?
- Quantas pessoas existem em Portugal que não tenham qualquer reforma?
Antes do 25 de Abril eram aos milhares.
- Quantas crianças não vão à Escola por falta de transporte ou não almoçam por não ter comida?
Antes do 25 de Abril eram aos milhares.
- Há guerras e nós participamos nalgumas?
É verdade enão devia ser mas,até agora todos os países, todos os regimes e todos os povos têm entrado em guerras. Gostaria que assim não fosse mas cada vez tenho mais dúvidas que isso deixe de acontecer.
- E podia continuar por aqui fora, com etc, etc, etc,.

Isto não significa que as coisas estão bem e que não tenham que melhorar.
Agora o que eu digo e repito em qualquer lugar é que;não é sério nem justo confundir as coisas e comparar a situação actual com o que se passava antes da Revolução e levou os militares a intervir.

A comparação com o vendedor de "banha-da-cobra" é simples. O vendedor da "banha-da-cobra" sabia que a pomada não tinha nada a ver com cobras, não conhecia qualquer remédio para a generalidade das dornças que apregoava curar mas, enganava os incautos em proveito próprio, que no caso deles era o lucro.
Agora os vendedores de "banha-da-cobra" dedicaram-se`a política e o "lucro" é vender as suas ideias.

Como vêm consegui responder e defender a minha posição sem vos chamar nomes ou acusar de privilegiados ou sanguinários comunistas.
Os dois anónimos anteriores não encontrando outra razão e como olham para a sociedade como uma luta permanente entre os "maus" que são os que tem dinheiro ou bons empregos, e os "bons" que estão sempre mal ou ganham pouco, bastou eu discordar para levar o rótilo de privilegiado ou tinha um bom emprego.
Direito a ter ideias diferentes, isso é um privilégio que é só deles.

Enfim, como diz o povo; quando não se sabe dançar a culpa é da sala que está torta.

Alentejano mas não "nabo". disse...

Correção:

É claro que quando escrevi; - Quantas pessoas já foram presas, por este ou por anteriores governos, pós 25 de Abril?

Estava a referir-me a prisões por delitos de opinião (dizer mal do governo, da polícia, etc), como é óbvio.

Anónimo disse...

Estou à altura de lhe responder, Sr. não Nabo ou nabo completo. Pela mesma história ante 25 de Abril. A minha longínqua 4ª classe não me permite agrupar as palavras em bonitas em falsas frases, mas será suficiente para dizer que esta democracia é uma farsa. As bastonadas que levei no posto da GNR, por não responder a perguntas que nem sabia o sentido, doeram-me menos que as chicotadas que hoje me vão dando. Que liberdade? O facto de discordar de um autarca coloca-me os filhos e os netos no desemprego! Não. Estas bastonadas doem mais que as outras. Qual é a diferença entre um patrão que me explorava e um politico de hoje que me obriga a abdicar do meu essencial para aumentar o seu supérfluo. Proibido e obrigatório é a imposição dos políticos ao povo, para eles: permitido e livre. A exploração do homem pelo homem faz-se. Dantes um poucos exploravam muitos agora muitos exploram poucos. Faz falta um novo 25 de Abril que trate os políticos de hoje da mesma forma que trataram os fascistas e substitua a democracia com a mesma vantagem com que a democracia substituiu a ditadura. UM NOVO REGIME.

Alentejano, não "nabo". disse...

E como é que será esse novo regime?
É que todos aqueles sistemas económicos que anunciaram e experimentaram, tiveram sempre piores resultados do que o capitalismo.
Também todos os sistemas políticos que foram sendo teorizados e experimentados, todos obtiveram piores resultados do que a democracia de tipo ocidental.
Eu também estou disposto a lutar para melhorar o regime, mas que regime?
É que até agora,e falemos no caso português, quem defende um novo regime nunca me conseguiu explicar qual e como se implantava.
O PCP, não tem coragem para o dizer mas, lá no fundo continua saudosista do regime comunista da ex-URSS. Como não sabe o que fazer vai dizendo apenas que este regime não serve e faz tudo para o destruir.
O Bloco de Esquerda tem o mesmo problema que o PCP, apenas com uma vantagem, como Trotskistas podem sempre dizer que a culpa de o Comunismo não ter vingado foi dos revisionistas que o transformaram no sistema mais sanguinário e désposta do mundo moderno.

Mas a verdade é que com nuances trotskistas, maoistas ou norte koreanas, todos os regimes que conhecemos fora da influência da democracia de tipo parlamentar, estão suportados por ditaduras e obtêm os piores resultados em todos os indicadores sociais e económicos.

Portanto, com a 4.ª classe ou com uma licenciatura, o problema é o mesmo quando estamos perante as opções políticas.

Os opositores da democracia de tipo ocidental(afirmem-se de esquerda ou de direita) não passam hoje de vendedores de "banha-da-cobra" para servir interesses sem resolver qualquer problema das populações.
Todos estão sem qualquer solução e unem-se numa coisa; destruir o que está e deixar para depois a procura de uma solução.
E, desculpem a franqueza,este tipo de comportamento é crimoso.

É preciso melhorar o regime democrático? É, e todos devem contribuir para isso.

Agora fazer uma política de "terra queimada" para demonstrar que o regime democrático não serve, provoca na população prejuizos maiores do que todos os políticos corruptos no seu conjunto.

Novo regime? Porque não!
É melhor que o regime democrático? Óptimo!
Fico à espera que me apontem o caminho.

Anónimo disse...

É a Assembleia da República legislar de modo os independentes, terem os mesmos direitos que os partidos. Estes pela pesada estrututa, aprisionam as bases, nunca as deixando ser livres. Existem jogos de interesses que levam a contrapartidas não deixando surgir as alternativas.
A democracia aperfeiçoa-se com o diálogo, na rua e não em jogos fechados. Veja-se o que se tem passado na nossa Câmara. Quem procura o diálogo apresentando
projectos, alterações ou ideias, começa a sentir pressões e maus estares que o levam a abandonar.
A democracia exercesse no dia a dia, sem exclusividade, nem retrações. A hora do Independentes
já se instalou no País e ela chegará, não tenham dúvidas, ao Alandroal.

Alentejano mas não"nabo" disse...

Quanto ao Alandroal o problema é outro, embora também não seja novo.
Penso que se estáa referir ao Vice que abandonou o cargo.
Eu não me vou referir a esse caso em particular porque só conheço o que tenho lido e até agora é apenas a posição de uma das partes.
Mas desde já lhe digo que essa questão dos independentes é outra "banha-da-cobra" que serve apenas para alguns mais ambiciosos que não conseguem o apoio do Partido a que pertencem para subir aos cargos a que aspiram.
Conheço vários casos que poderia aqui dar como exemplo mas, não é necessário, o caso do Alandroal é paradigmático.
Há um homem que entra directamente para o cargo como independente, convidado pelo Partido Socialista, é eleito e durante 3 anos exerce funções e tanto quanto me informaram, já depois de estar na Câmara, sentiu-se bem e inscreveu-se no Partido Socialista.
Durante 3 anos e meio,ocupou o cargo e não seniu qualquer incómodo grave ou se sentiu não o tornou público, tanto quanto me informou um elemento da estrutura distrital também não o manifestou ao Partido a que pertencia.
Seis meses antes de terminar o mandato e segundo a mesma fonte, sem dar qualquer informação ou pedido de esclarecimento ao Partido a que pertence, resolve mandar publicar uma carta onde diz que não quer ser candidato nas próximas eleições ( o que é estranho, pois tanto quanto sei, em qualquer Partido só se é candidato depois de as estruturas o decidirem), mas manter-se-á no cargo até final do mandato.
Mas diz mais, vai voltar a ser professor porque afinal é aí que se sente bem.
Para além do facto de ser estranho que não tenha primeiro tentado mudar as coisas nas várias instâncias partidárias, é um direito que lhe assiste.
Só que, e aqui é que começa a "banha-da-cobra", pouco tempo depois da carta, surge a demissão e nova carta ou entrevistas à comunicação social.
E aqui já diz que afinal está disponivel para um projecto supra-partidário.
Tudo bem, o homem afinal não estava tão desiludido assimmas, como pode estar disponivel para um projecto independente se ainda é militante do Partido Socialista?
Mas enfim, lá terá as suas razões, pensei eu mas, como ando nestas coisas há muitos anos e já vi muitos casos semelhantes, fiquei desconfiado.
No último fim-de-semana que aí passei fiquei esclarecido.
Afinal o homem quer um projecto suprapartidário mas, anda a convidar todos os Socialistas, em especial os que têm cargos autárquicos no Concelho (foi-me confirmado por um dos convidados).
Ora porra, então que suprapartidário é este?
Bom, mas poderia ser um problema com o Presidente, em especial como ele diz, por causa das "viagens".
Qual não é o meu espanto quando me dizem que o senhor que agora quer ser independente,nestes 3 anos e meio visitou 2 países da América Latina(Peru e Brasil), vários países na Europa , etc, sempre ao serviço da Autarquia.
Ainda desconfiei mas, responderam-me que está em Actas da Câmara.
Perante tudo isto, digam-me lá se esta treta de "independentes" não é "banha-da-cobra".
Para mim é claro que esta motivação é a mesma de muitos outros (neste momento já há concerteza vários pelo país fora.
Quando percebem que não vão ser reconduzidos nos cargos, saltam fora e tentam por todos os meios ser candidatos.
Todos eles tâm direito a querer ser candidatos, agora não vale é fazê-lo enganando desde já as populações.
Se não dizem a verdade porque se candidatam como é que temos garantias que o vão fazer depois?
Caros amigos, como vêm, isto de "novo regime" e de "nova forma de estar na política" é uma teta ainda maior do que aqueles que já lá estão.
Para mim a solução é nós sermos mais exigentes e mais atentos.
Como?Intervindo e participando em todos os lugares onde o podemos fazer e, olhem que são muitos.
Quantos daqueles que se queixam que os autarcas fazem tudo às escondidas, assistem às reuniões das suas Assembleias Municipais?
Quantos de nós, participamos, mesmo quando podemos, nas reuniões de Câmara?
Todas estas reuniões são públicas e todos podemos assistir.
Ver ali, quem propõe o quê e quem doscorda e porquê.
Façam isso sempre que possam e vão ver que têm muitas surpresas.
Mas, pelo menos, ficam a saber que nem sempre o que se diz cá fora é o mesmo do que se defende lá dentro.
Por isso é que eu digo; vamos enfrentar os problemas melhorar o que temos e só depois, se concluirmos que este modelo já não tem solução possivel, vamos procurar outro.
É que, como dizia Churchill; a democracia é uma porcaria mas ainda não conhecemos um sistema melhor.

Isto foi dito há muitos anos mas, o que se passou depois, com a evolução da União Soviética e da China, continua a ser verdade.

Desculpem que vos diga mas, eu continuo a desconfiar dos "vendedores de sonhos", seja na forma de "banha-da-cobra" ou qualquer outro remédio milagroso.

Acredito que podemos e devemos melhorar mas, com trabalho, com muito bom senso e com o empenho de todos os portugueses.

Cloreto de Sódio disse...

Se o importante é assumir as nossas opiniões, mais importante é, sobretudo, assinar os nossos artigos. Essa possibilidade é ainda um dos méritos da democracia conquistada em Abril. Sairmos do anonimato e, sem qualquer receio, mostrar quem somos. Um abraço a todos os anónimos e obrigado por me lerem.
João Luís Nabo

Anónimo disse...

Eu não me vou referir a esse caso em particular porque só conheço o que tenho lido e até agora é apenas a posição de uma das partes.
…………………….
Há um homem que entra directamente para o cargo como independente, convidado pelo Partido Socialista, é eleito e durante 3 anos exerce funções e tanto quanto me informaram, já depois de estar na Câmara, sentiu-se bem e inscreveu-se no Partido Socialista.
………………………..
a convidar todos os Socialistas, em especial os que têm cargos autárquicos no Concelho (foi-me confirmado por um dos convidados).
………………………………..

Qual não é o meu espanto quando me dizem que o senhor que agora quer ser independente,nestes 3 anos e meio visitou 2 países da América Latina(Peru e Brasil), vários países na Europa , etc, sempre ao serviço da Autarquia.
……………………………
Mas, pelo menos, ficam a saber que nem sempre o que se diz cá fora é o mesmo do que se defende lá dentro.
………………………..

BOM ...Para só quem conhece o caso pelo que tem lido....sabe muito, e com pormenores.
HUUMMM!

Alentejano mas não "nabo". disse...

O problema do anonimato não tem a ver com o "5 de Abril, nem com qualquer receio de represálias.
Nunca tive esse problema e já o disse aqui várias vezes.
O dia em que o Al Tejo tomar a decisão de obrigar a identificar todos os intervenientes, e garanta que se alguém fizer ofensas sérias (em especial de âmbito familiar , como eu aqui já observei várias vezes), quando o Al Tejo fizer isso, eu serei o primeiro a identificar e aí com o nome próprio, sem nicks.
Sou do Alandroal, gosto muito do meu Concelho onde tenho família e amigos e por isso, quando não posso estar por lá, visito este e outros Blog`s sobre aquela terra e aquela região.
Como também gosto de andar informado e se possivel por fontes credíveis, é natural que fale com quem conheço bem para me manter a par do essencial. E este assunto da gestão política local e nacional é da maior importância para todos.
A política é a forma de gerir qualquer país e se todos se interessarem e acompanharem de forma activa, as coisas funcionarão de certeza muito melhor.

um dos nabos que trabalha de graça disse...

Anda aqui um alentejano que não é nabo. E é que não é mesmo.
Nabos são os outros que aqui escrevem sem que recebam qualquer remuneração pelo serviço prestado.