POLITICA INTERNACIONAL
A propósito de um artigo aqui colocado da autoria de Teresa Carvalho sobre a crise americana, damos destaque a estes comentários:
"Bye, bye, famílias Bush".
Comentando o texto muito engraçado da T. Carvalho mas em tom algo diferente diríamos que para além das mais diversificadas razões que estão por detrás desta crise global do capitalismo euro-atlântico, será que andamos todos a esconder que uma das suas causas principais, tem muito a ver com os custos elevadíssimos e mal sucedidos da distante guerra americana não vencedora ao Iraque?
"Estamos todos a pagar a conta" e o dólar americano está entretanto fraco, porquê? A confiança no mundo ocidental anda em baixa acentuada, porquê?
A liderança política dos EUA esvaiu-se e tornou-se errática, porquê?
O petróleo esteve caríssimo e ainda está caro, porquê? A banca e a economia americana e europeia, estão em crise, porquê?
Mas serão os americanos "os únicos maus da fita?..."
É evidente que não. O problema é, pode dizer-se antes de mais sistémico. Ou seja, as principais organizações mundiais deixaram de ter o papel regulador que tinham; e os Estados deixaram de ter e exercer o poder político que tinham.
Grandes líderes também não os há."Papeis imperiais" já ninguém os aceita. A insegurança mundial tende a aumentar. Existem, enfim, apenas soluções unilaterais para melhorar o estado actual do Mundo? Etc. Etc.
Portanto, qual é a saída para isto tudo e para esta fase bastante perigosa que o Mundo está a viver?
Muito sinceramente, diríamos que temos apenas uma certeza: não sabemos.
Mas também sabemos que há uma máxima que agora faz todo o sentido:"o tempo é sempre um grande mestre".
Dito de outro modo: estamos no Século XXI. Logo o mundo já nunca mais poderá ser o mesmo dos Séculos XIX ou XX...por mais que os grandes actores das Relações Internacionais, insistam em permanecer agarrados às suas antigas posições e interesses dominantes.
Afinal quantas visões imperiais e quantos impérios foram sendo sucessivamente trucidados ao longo da História?
Ou não será (só) assim?
António Neves Berbém
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
para desabafar disse...
Estou a ver... Perfeitamente.
E um dos "bêbedos" que mais ajudou a fazer com que a "tasca do Tio Joaquim" (eu diria antes: do "Tio Sam"), foi o bêbedo do Busch, que incentivado pelo Tony Blair e o Durão Barroso há 8 anos atrás, ficou bem pior do que já era, vindo a tornar-se num autêntico "seca-adegas".
E agora vai-se embora, curtir a ressaca mas as dores de cabeça ficam para os outros, incluindo nós todos.
Para terminar:
Alguma vez este homem poderia chegar a ser o homem mais importante do mundo se não fosse o markting?…
O markting é a maior vigarice que foi posta em prática no último século para enganar o incauto povo.
E também cá temos disso que baste.
4 comentários:
Por falar em "bêbados".....
Sempre constou que havia professores universitários que iam para as aulas de língua entaramelada, chegando a ser transportados de ambulância por se estatelarem no chão, após etílicos desequílibrios.
Eu bem avisei que V.não resistiria e tornaria a aparecer com uma língua e linguagem apenas própria da sua inferior condição mental e esperteza mamífera.Sem ofensa.
Parabéns,então, pela sua superior cobardia.Ao fim e ao cabo,até lhe fica bem.Por isso,Entretenha-se a acreditar até ao fim naquilo que diz.Vai-lhe ficar bem para o resto da sua vidinha,sendo aquilo que merece.Ou não acha?...
Melhores saudações
António Neves Berbém
Para saber os montantes a desembolsar em 2009 de derramas e IMI, consultem a acta de 10/9/08 da reunião da Câmara. Sempre pelo màximo!!!!
Chico Manuel
A propósito do texto que escrevi,abordando muito ao de leve,uma das causas da situação de grave crise mundial em que o Mundo passou a viver,não posso deixar de recomendar a tua atenção para a divulgação de um artigo de fundo de José Saramago com o título "Crime contra a Humanidade?" publicado no Caderno de Economia do Expresso
desta semana.
Infinitamente bem escrito.Lúcido,corajoso e claramente acusador dos poderes financeiros e económicos dos EUA que terão cometido os crimes com a cumplicidade do Governo americano.
Aquilo a que o autor acaba por designar por "um Gang de criminosos,com nomes e apelidos conhecidos."
Por mim, atrever-me-ia a acrescentar que este Gang tem ainda outra base política e outro nome bem conhecido:trata-se de "um conjunto de neocons".
Ou seja,foi uma parte da extrema direita americana que se apoderou do poder financeiro global,para em seguida levar o mundo para um beco muito perigoso e quase sem saída.
Mas,atenção,um Beco para o qual,aliás, países pequenos e periféricos como o nosso apenas têm uma escassa capacidade de resposta...por mais que pareça o contrário.
Daí a eminência de acontecer um desastre à escala de cada país e mundial com a cumplicidade de um grande número de governos.
Cabe lembrar aqui e eu concordo que alguém já disse que,afinal,uma das grandes contradições dos EUA, é a de que têm demasiados poderes, sem terem a contrapartida da experiência e sabedoria que é exigida para as responsabilidades que pretendem ir assumindo por todo o mundo.
"E agora?" e no futuro,como será?
António Neves Berbém
Enviar um comentário