terça-feira, 22 de julho de 2008

TERENA MERECE MAIS.

Não é meu costume alimentar este ou outro tipo de querelas, muito menos quando se trata do meu concelho e mais concretamente na minha freguesia.
E só o faço porque o Senhor Jerónimo Major - (e que daqui em diante identifico por J M para facilitar a escrita) - foi impreciso e insinuoso, tanto agora, como no passado, em relação à Misericórdia, e isso é-me muito caro.
Senão nem uma linha tinha escrito.
No entanto no caso Misericórdia, não posso deixar de tornar clara a minha postura, e esclarecer, até porque considero relevante e ao mesmo tempo colocar algumas questões para memória futura, com soi dizer-se.
E começo por dizer que não vi referido, que alguém se tivesse apropriado do facto de, ou dizer que, a autarquia não estava a desempenhar, - (BEM) - , digo eu, - (se quiser e isso o tranquilizar) - o seu papel na recuperação do Edifício da Misericórdia.
Mas não pode porque não lhe fica bem, relegar para um plano “nulo” tudo o que foi feito até agora, neste caso concreto, tecer considerações e algumas afirmações imprecisas, nas quais não me revejo, e por isso dizer-lhe que terei todo o gosto em o esclarecer com algum pormenor e ao mesmo tempo deixar-lhe uma pergunta.
Onde andou este tempo todo?
Envergonhado certamente!
È o que nos distingue.
EU E OUTROS, perdemos a “vergonha” quando foi preciso bater a “muita porta”, para ver hoje a “obra” apesar dos avanços e recuos e algumas vicissitudes.
O senhor J M continua certamente envergonhado, por não poder dizer, o que já fez, como amigo de Terena.
Aparecer a comentar a “obra” pela negativa, é fácil, não se consta que tenha participado na edificação de alguma.
Já agora como nunca escrevo deixe-me dizer-lhe e ao correr da “pena” desabafar.
Poder-me-á dar lições noutras matérias.
No caso concreto de “vergonha” NÃO.
Mas mesmo “NÃO”.
Só teria “vergonha” se nada tivesse feito, ou se fosse dos “amigos”, como atrás faço alusão, que só aparecem quando as “obras” estão em marcha, em fase de conclusão ou quando do lançamento da “1ª pedra”, a justificar a fotografia.
Não tenho “vergonha” porque não me escondo no anonimato e dei, dou e darei a cara por Terena.
E desculpe a insistência, onde andou?
Distraído ou envergonhado?
No concerne à minha maneira de estar na vida, preferia ter andado distraído.
Porque “envergonhar-me-ia” se limitasse a minha participação, na vida colectiva a este espaço e ainda mais da forma como o faz.
Os valores que defendo, não me permitem utilizar métodos não recomendáveis, para dizer que sou amigo de Terena e não ter “vergonha” de afirmá-lo.
Porque se quiser, não ter “vergonha”, é ainda não me esconder em nenhuma circunstância e dar sempre a cara por Terena.
E por isso, eu sou um irreverente “desavergonhado”. Serve-lhe?
Devo dizer-lhe que para mim nada procuro, nem mesmo um espaço no cemitério, mas esse está-me reservado desde que nasci.
Saiba senhor J M, que ser humilde é aquele que reconhece os seus próprios erros,
e já cometi muitos, e só os não comete quem nada faz.
Mas ser humilde é também não se “envergonhar”, de reconhecer o que outros fizeram,
e, é talvez por isso, a afirmação – “que foi uma vitória da democracia participativa e de um sério voluntariado” – lhe casou tanto azedume.
Possivelmente porque não conseguiu dar um contributo, nem uma ideia e por isso se vai auto-excluindo há muito tempo, pelo postura que assume, na vida colectiva quando é “empurrado” a fazê-lo.
Não contará comigo para dar “boleia” na comunhão dos anseios que o move, em relação à “minha Terena”, á “nossa Terena”.
Felizmente, tem gente boa, atenta, e que gosta dela e é seu Amigo e já se regozija hoje e por isso não necessita de esperar a obra acabada para fazê-lo.
Pelo que me é dado observar não é seguramente e seu caso.
A minha geração tem responsabilidades acrescidas, um legado a deixar.
Exemplos, normas de conduta, e “vergonha sim”, mas pelos motivos que aqui me trouxe a comentar.
Ao contrário, e neste caso, não tenho “vergonha”, mas sim orgulho de ter feito parte de um conjunto de boas vontades, verdadeiros amigos de Terena, - e onde infelizmente o não posso considerar - , e que me levaram até aqui mas sempre insatisfeito,quando participo com lisura, em questões que possam beneficiar a “minha Terena” a “nossa Terena”.
Sabe, que isto de escrever, é como as palavras e as obras.
Começamos, mas nunca sabemos quando as damos por terminadas e por isso dizer-lhe, que: -
O reconhecimento feito por si, à Autarquia encerra, pelo que me é dado observar outras motivações, que em nada se assemelham aquelas que aqui deixo, porque genuínas.
Se a autarquia está desempenhando o seu papel – e BEM – como atrás refiro, e o apreço pela forma como tem vindo a empenhar-se neste processo, desde a altura que foi assinado o contrato de Comodato, e a testemunha-lo, a presença do seu Presidente e Outros, na visita efectuada ao edifício da Misericórdia, após reunião na Junta de Freguesia, há bem pouco tempo.
Terena é pequena, mas encerra cinco mil anos de História.
Caro conterrâneo, meta na sua cabeça que a pequenez dos comentários, é pouco relevante com o que está a acontecer.

O EDIFICIO DA MISERICÓRDIA ESTÁ A SER REGENERADO
Valeu a pena.

Braulio.

12 comentários:

Anónimo disse...

Deu gosto ler este artigo

Anónimo disse...

Há,de facto,quem por razões que não domina,em vez de crescer e olhar em frente,apenas alimenta a péssima tendência de só se ver a crescer para baixo...em atitudes de total subserviência.

Para além do seu precário desempenho o sr.JM terá tudo a aprender com aqueles que, como o BGarçoa,procuram colocar Terena no papel que merece,não deixando que Terena seja um simples peão de brega de estratégias apenas eleitoralistas. E ao serviço dos mais pequenos e fúteis interesses sem estratégia nem visão de futuro.

Terena, em termos democráticos, merecerá o mesmo que o Alandroal.Nem mais nem menos.

O que não merecerá certamente, é que certas pessoas como o sr.JM levem o tempo a abanar a cauda... Umas vezes a si mesmos.
Outras vezes, também já se vai sabendo a quem...o que,aliás também não abona Aqueles que vivem desta pequenez que,em tudo,se reflecte, no que a Autarquia faz,às vezes,bem.E em outras vezes já o deveria ter feito,esperando-se que, no presente, se sinta finalmente na obrigação de fazer.

Sem recurso aos homens de mão...
resta dizer que o objecto desta intervenção, tem tudo a ver como todos já perceberam, com o presente da Misericória de Terena que merece,enfim, ter um futuro actuante e digno.


Por Terena,

ChuvaSeca

Anónimo disse...

Na área do Património Histórico e Cultural e, no caso vertente, pensei, escrevi e actuei, dentro e fora do Poder.
Deixem-me recordar e partilhar convosco, uma das minhas intervenções enquanto autarca.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PAÇOS DO CONCELHO. 27-06-03 - ALANDROAL.

As minhas saudações a todos os presentes.
Ao longo das minhas intervenções,
expôs a visão global que tinha para o Concelho.
Evidencio, e sendo a freguesia de Terena, um dos seus cartões de visita, o nosso Património Histórico.
Tão impotante é a conservação daquele, como o arranjo das áreas
envolventes, centros de apoio ou vias de comunicação.
Adivinha-se que vou referenciar a estrada da BOA NOVA, a adaptação do
Casão da Casa do Povo em posto de Turismo e o outrora esquecido Plano de Acção, o G.T.L. de Terena.
Durante décadas, a injustiçada Terena, esperou por obras deste teor, obras que concorrem para a dignificação dos nossos Monumentos,
dando-lhe outra aparência e melhor nome ao Concelho.
E neste pequeno registo quero deixar expresso um voto, - que se refresque e se avive a nossa Cultura -.
Que a gaveta do esquecimento, em que Terena esteve mergulhada se abra de vez, que dela se afaste o cheiro a moufo.
Que definitivamente seja "olhada com olhos de ver".
Esta é a área que subscrevo inteiramente, a principal razão de me sentar nesta cadeira.
Senhor Presidente da Câmara, continue.

TERENA, 27-06-03.
Helder Salgado.

Templo do Giraldo disse...

http://templodogiraldo.blogspot.com/


PASSEM POR AQUI.



SAUDAÇÕES.

Anónimo disse...

Sr. Braulio, Sr. Helder é de louvar unicamente como ainda vêm escrever "BARATO" no blog, digo isto porque os habitantes de Terena bem o sabem que enquanto os "amigos de Terena" ou INIMIGOS poderam tirar alguma coisa aos habitantes assim o fizeram.Se nunca conseguiram fazer nada senão para vosso bem e não dos habitantes porque essa dor de cotovelo agora que se ergue algum trabalho.
Se Terena nada tem, devesse muito a esses chamados "amigos de Terena" que durante anos fizeram de Terena o seu emprego, só não faziam descontos para as finanças do vosso trabalho. Porquê?

Anónimo disse...

Muita escrita e nada fez sr.Braulio e restantes. Que fez enquanto lá esteve? Diga tudo, tudo...sem medos.
Muito fala, muito escreve e nada de bom apareceu feito para o bem de Terena.

Anónimo disse...

a culpa não é só do JM... é tambem do JN

Anónimo disse...

Será que a autarquia tem razão ao mandar tanta gente tratar da vista? É que se nota aqui que há muita gente que não vê aquilo que outros dizem que fizeram ou fazem.

Anónimo disse...

"Amigos de Terena", com voces a pacata vila sempre esteve no fundo. Deixem fazer quem quer fazer bem e melhor.

Anónimo disse...

o morador de Terena disse...nada
como a maioria dos comentários que
ficam "no fundo"

Anónimo disse...

Isto já parece os forcados do alandroal sao poucos mas mesmo assim se dividem...

Anónimo disse...

o BRAULIO e HELDER nao roubem mais .
ja chega de roubar e dizem-se amigos de terena.
amigos de roubar e encherem os bolsos nao veem k ninguem lhe liga la em terena a nao serem os vossos amigos de terena ranhosos