segunda-feira, 9 de junho de 2008

AO CORRER DO TECLADO (POR AL-KALATY)

Cartões… pagos ou não, executam-se aos milhões.

O lançamento de cartões em Portugal é mais que uma doença. É epidemia certa e atitude de perímetros pouco definidos, onde qualquer cão ou gato transporta um em cada bolso, onde as peneiras de pedinte transbordam de regozijo.
O pioneirismo português tem destas coisas. O álibi cartonado dos dias de hoje, que tudo faz ou representa, parece ter sido desenvolvido por altura do ano de 1995, com o propósito de fazer a felicidade de alguns moinantes desta península, e que, rapidamente invadiu outros mundos e culturas, num frenesim comunicativo.
Muitos cartões conhecem todos, ao ponto de alguns se cruzarem e outros serem antónimos de outros. Vejamos: uns de crédito outros de débito ou ainda bivalentes, estas coisinhas de plástico prestam-se a muita ganância, a muita distinção ou castigo, a muita descriminação e até mesmo para se poder entrar em casa ou no trabalho. Assim alguns destes são almejados e outros desprezíveis, ainda que todos sejam pagos.
Chegados aqui, estará visto que estes não se comportam apenas como moedinhas de mealheiro, pingam, pingam, enchendo até rebentar cofres-fortes, muitos daqueles que já nasceram cheios. Tais contributos até podem penalizar o pagante. Veja-se os cartões que são mostrados aos políticos a cada dia que passam nesta democracia, poderemos calcular os ditos ao serviço bancário, descontados em conta numa cadência cada vez mais cheia de certezas mas, sem a contrapartida do documento de despesa (Lucro completo sem pagamento de impostos) digo eu, visto que nunca recebi qualquer documento dos valores correspondentes.
Inovações destas agradam e dão jeito e rapidamente se espalham, viradas para o sistema de cobranças ou a rede interbancária, as vantagens das operadoras telefónicas e outras, como rebuçado a possibilidade do anonimato, sem a obrigação do fornecimento dos dados pessoais, mantendo o anonimato total ou pedir a confidencialidade.
Outros cartões são disponibilizados consoante as entidades e, os fins a que se destinam; contudo quando a oferta é grande o pobre desconfia e, coloca a sua moleirinha a reflectir, tanto mais de que os zum zuns já são ditos em voz alta, onde a obrigatoriedade da taxação de serviços estará estudada e pronta para entrar ao serviço.
Esta gente não as pensa, nem mede certamente as consequências, na certeza de que a revolução poderia estar eminente, os banqueiros meteram a viola no saco, na busca de oportunidade e de ventos mais amenos, na certeza de não pretenderem deitar abaixo o castelo ingloriamente, preferindo saber esperar para ver.

-Para terminar e como deixa, direi que outros cartões possam aparecer e ser mostrados a curto prazo, para além dos da saúde dos portugueses, bastante desactualizados e sem as doenças do seu dono estejam actualizadas, não deveremos esquecer os termos dos bons ou maus comportamentos dos Clubes Nacionais, para a Taça dos Campeões, como também o Euro 2008 de Selecções. Que os processos não sejam deturpados e as caneladas não excedam o razoável de dor ou efeito, e assim, levaremos a água a cada moinho com limpeza e sem jogo rasteiro.

Sem comentários: