Nos anos sessenta a juventude gostava de coleccionar.
O hábito ainda se mantém, mas no presente mais sofisticado.
No princípio um “rebuçadinho” era embrulhado em qualquer coisa que guardada dava para fazer uma colecção.
Mais tarde, começaram a aparecer os rebuçados que traziam “cromos” da bola, e senhas. Numa delas saía uma caderneta que após preenchida dava direito a uma bola de cautchou (invariavelmente espatifada nas paredes dos Casarões) e dos quais o Domingos Cachamela foi o pioneiro na venda.
Mais tarde as colecções passaram a ser vendidas em saquetas contendo 3,4, cromos e caderneta vendida à parte. Versavam os mais diferentes temas, e quem inovou foi a Loja do Valadas, no presente gerida pela Dona Graciete (será um marco na história do Alandroal).De todas as colecções, superando mesmo as dos cromos da bola foi talvez a da RAÇAS HUMANAS, a que mais sucesso e mais coleccionadores contabilizou.
Desde o rapazola ávido de conhecer caras novas, até ao universitário procurando novos mundos, toda a gente esgotava as saquetas dos cromos.
Aqui lhe vou deixar alguns “cromos” da referida colecção:
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