sexta-feira, 18 de abril de 2008

SAIBA MAIS SOBRE O ALANDROAL

«Extraído do folheto da apresentação Pública dos símbolos Heráldicos da Freguesia de Alandroal – Nossa Senhora da Conceição»

Alandroal (Nossa Senhora da Conceição) é freguesia sede do concelho homónimo, no distrito de Évora; tem por orago Nossa Senhora da Conceição, conforme se nota do composto toponímico.
“Alandroal”, tem origem em “alandroal”, “plantação de “alandros”, o mesmo que “loendro”.
A ocupação humana da região teve início, certamente, no Paleolítico Inferior, cujos Homens deixaram vestígios que se reconhecem, significativamente, apenas nas margens do Guadiana.
Por todo o concelho viveram os povos célticos, o invasor romano, os povoados”castelhanos e os santuários que lhe correspondem.
Quanto à época romana, a magnificência do santuário do Endovélico, a mais famosa divindade peninsular indígena, cujo culto foi romanizado, não deve fazer esquecer a sua importância de grande “villae”.
Na freguesia de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), durante o reinado de D. Dinis, foi fundado o castelo (Monumento Nacional) de D. Lourenço Afonso, mestre da Ordem de Avis, donatária da Vila, e que constituiu em comenda.
Teve como comendadores os Condes de Vila Nova de Portimão.
D. João II deu-lhe foros de município autónomo em 1486, que foram confirmados por D. Manuel I, em 1514. Era nesta época seu alcaide-mor, Diogo Lopes de Sequeira, que foi 4º Governador da Índia e que dotou a Vila de um hospital e outras obras de valor.
Ressaltam no património edificado da freguesia: as Igrejas Matriz, da Misericórdia, de S. Pedro, de S. Bento, de Santo António, de S. Sebastião, de Nossa Senhora das Neves e da Nossa Senhora da Consolação; o Castelo de Alandroal e a Fonte das Seis Bicas. Além dos mencionados, Alandroal tem ainda como atracção turística, a Estação Arqueológica.
Em termos económicos, Alandroal apresenta como actividade base da economia local a agricultura.
Um factor que afectou bastante a região, reflectindo-se também na freguesia, foi a emigração; porém existe o “reverso da moeda”, ou seja o enriquecimento não só a nível financeiro mas também cultural.

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