domingo, 16 de março de 2008

AO CORRER DO TECLADO (POR AL-KALATY)

OS 10 MANDAMENTOS E OS 7 PECADOS CAPITAIS… para que servem?

Ao ouvir determinados zunzuns, começo a ficar baralhado e a não lhe atribuir real valor ou lógica, mesmo ainda que provindos de organizações credíveis, onde as minhas vivências beberam e ensinamentos acumulados ao longo destes anos de vida de dificuldades. Para ser franco começo também a duvidar do verdadeiro sentido das palavras, ainda que o acordo com o Brasil não esteja implantado e os intuitos escondidos me parecem uma implícita manobra de demonização, todavia o meu frenesim torna-se evidente sempre que se detectam valores e conceitos dispares, para uma boa comunicação linguística, na indução do teor correcto das ideias.

Dou como novos, os exemplos de Roma: Pecados capitais… e mandamentos … Quantos e quais são? De que estamos a tratar? Não haverá outros que á boca apertada nos colocam os cabelos em pé? Qual a relação destes com o capital? O que mudou? … Para que serve…?

Neste momento em que tudo está sujeito a avaliação e ao rigor vindo do alto, levado ás últimas consequências, na fala, em resultado da tentativa da preservação do planeta, tornando-se na prática num tormento para aqui se poder viver, falácias em torno das ofensas ecológicas ou a manipulação genética e o seu contrário, como tantas outras consideradas e tidas como questões morais, onde a infracção ás regras preestabelecidas não se verificam, se atropelam e são legitimadas em nome de vaidades, de poderes bondosos e duvidosos de legalidade.

Certas políticas tacticistas antagónicas têm a capacidade de ser apadrinhadas por correntes e religiões, que estarão por vezes de mãos dadas, ainda que a prossecução e finalidade anónima os divida e possam até empurrar o barco no mesmo sentido de ventos bonanceiros sem qualquer garantia. O prévio cuidado da sua justeza e definição do concreto antes de qualquer tomada de decisão, sendo assim, o assunto torna-se algo difuso com o bem e o mal vivendo de paredes-meias e, ao sabor das ondas soluçando ou intermitentes.

Pena é, que os tempos modernos se caracterizem por mecanismos tornados moda e de imaginários voláteis, buscando-se os actos poluidores sempre que pretende encostar algo á parede, ainda que muitos deles não sejam de hoje, as novas cúpulas embrenhadas em ficções modernistas de poder e em bicos de pés, mandando vir postas de pescada partidárias, que uma a uma se desmoronam dramaticamente face á realidade. As causas ambientais a multiplicarem-se a este ritmo, não faltará muito para que o sufoco aniquile a possibilidade de alguém se sentir feliz e, o inferno esteja já a ser vivido pelos não crentes, com os católicos em busca do paraíso, como alguns na EU já fizeram.

Sem pachorra para bem discernir, os governantes deparam-se por vezes com ambientes artificiais; por outro lado o humilde cidadão, o Zé (em português), jamais poderá dizer que vive felizmente em liberdade porque logo terá de imediato á perna um AZAR indicando-lhe que o mel que produz, a farinha que mói ou a azeitona das suas oliveiras, não devem por si ser consumidas sem que apresente o documento de compra ou as entregues ao respectivo sector industrial, para que sejam distribuídas e comercializadas na legalidade.

O trabalho artesanal ou tradicional na província e periferias são restícios do que outrora era considerado um modo de vida e ajuda na falta de emprego, onde as condições mínimas porventura poderiam ser exigidas. Com os pressupostos de uma tal avaliação, posta hoje em causa, o que acontece é a incerteza de condutas que num ápice e denodo, qualquer um dito fiscal poderá colocar em causa a subsistência de boa gente, sem qualquer embaraço ou responsabilização.

Se a tradição e a velhice fossem respeitadas, a sapiência secular seria credibilizada, onde a evolução não seria quartada, honra da palavra não seria postas em causa, atribuindo-lhe a capacidade conhecedora dos ramos que conhecem e a que se têm dedicado, muitas vezes a amplitude do excesso de legalidade, com rigidez cega de conceitos e da lei, propicia argumentos de ineficácia, colocando em ridículo, pacatas famílias e comunidades locais.

A partir de premissas legais, os teólogos do saber e do poder, tornam-se humanamente banais nas suas opiniões morais e religiosas, com provocações consideradas sem escrúpulos, nada beneficiando a sua acção enquanto tais manipulações do saber, poder e mando, se tornam tanto ou mais perniciosas que as ofensas reactivas, ecológicas ou genéticas, tentando passar como os bons da fita.

Assim aos pecados originais, adicionar-lhe os novos pecados capitais, num discurso católico da poluição do planeta. Quanto ao capital é assunto para resolver que permanece, não por mim, mas talvez por meia dúzia de responsáveis da Cúria, lembrando a estes que não levem ao extremo os proveitos, sabendo que, e no domínio desta ideia de paz, os benefício comecem a ser distribuídos, pois a quantidade pode fazer a diferença dos privilegiados, dado que a servil idade temos que chegue.

Terá lógica este exercício de pensamento, reforçando o sublinhar do lançamento de ideias de destrinça onde a ira, a preguiça, a avareza, a inveja, a luxúria ou até mesmo a vaidade, poderão ser colocadas lado a lado com outras qualificações individuais ou colectivas, como o banditismo, os bombistas, os fazedores de negociatas ilegais, como a lavagem de dinheiro, jogadas banqueiras e politicais, as libertinagens sexuais, a competição nuclear, onde as sociedades em crise pelo individualismo bebem valores extremados de necessidades.

Chegamos a uma conclusão de evidência tal, que, quer se reze ou não, reparamos que o afrontar de valores é inequívoco e que quase todos de nós já contribuímos para determinados peditórios que nos penalizam. Assim – as principais diferenças das sinistras qualidades apresentadas, consistem em que as primeiras apenas condenam ou prejudicam os seus titulares, enquanto que as segundas interferem na vida de um casal, de um país ou até mesmo no limite, poderão condicionar o planeta.

O padre poderá receber importantes confissões mas, como humanista e seguidor do Além, encontrará similitudes que os laicos também conhecem, ao ponto dos governantes se verem em papos-de – aranha, para os debelar ou alterar.
Deste modo e a saber concluiremos que o ruído torna-se generalizado e, a competição na pretensa invocação da justiça só encontrará eco, quando os primeiros 7 pecados, tiverem boas condições para que possam ser evitados, sem excepções legais.

Estarei sozinho nestes meus pensamentos? No faz de conta mercantil, certamente não estarei.

1 comentário:

Anónimo disse...

Escrevem,escrevem e nem sequer reparam que estão apenas a falar para Eles próprios.

A tal ponto chegou a falta de confiança em si próprios.