domingo, 24 de fevereiro de 2008

PÁGINAS SOLTAS (POR AL-KALATY)

Áreas dominantes e o receio das Tríades!

A cidadania e a evolução que vai acontecendo na prática são cíclicas. A segurança aparente mas próxima de tudo, com uma linguagem difusa, mas convincente chega ás pessoas em catadupa, com a sofisticação onde a virtualidade pareça mudar a realidade.
O ser humano está à distância de um click, quer este se trate da busca do bem ou do mal. O risco das matérias em apreço, onde a identidade dos princípios podem acontecer encapotada ou até mesmo aldrabadas, dependendo da idoneidade. Os dados pessoais tecnologicamente estão acessíveis e logo ali á mão daqueles que dominando determinados aspectos, os utilizam com linguagens específicas e em parcerias interligadas, confundindo esferas de acção em rede, bem delineadas, estudadas e indeléveis.
Não admira a facilidade com que os Bancos dominam os sectores, as coisas e as pessoas, dando-se ao luxo do domínio das questões da economia, e não só, trabalham á confiança e com habilidades tais que confundem o regulador, o legislador e os accionistas ao mesmo tempo. Onde ficou a justiça? Quem legislou o sector? De que forma têm distribuído os melões e o enriquecimento de alguns?
Na saúde a coisa não é melhor... nem pior. Os lóbis sobrepõem-se, e a conta Estatal desembolsa valores astronómicos, porque legisladores em causa própria olham para o seu umbigo e para o seu cartel. Entenderam que os doentes são um bom filão e, como sanguessugas, esmifram aqueles que dizem querer defender.
Ser má língua não é pecado na visão dos necessitados e inocentes… mas, ser mau carácter é dizer bem, fingindo e não cumprindo integralmente. Qualquer indivíduo, por dizer as verdades não deverá ser obrigado a pedir licença, e nessa onda estarão a maioria dos portugueses que, apesar de predilectos por alguns partidos da nossa praça, ainda assim, não se coíbem de ser livres e ter opinião própria, manifestando-a sempre que a evidencia de factos, estejam na cara.

Muito triste fiquei eu, a propósito do manifesto da Sebes.!! Quando alguém foi questionado sobre o assunto, logo uma individualidade, descartando não conhecer o assunto, logo de seguida adiantou que a realidade será outra que não aquela, não sabendo em que bases se possa afirmar e ter a opinião tão negativa das dificuldades indicadas. Logo a imagem do partido, quanto a mim, saiu diminuída e não só. A tentativa de uma opinião ignorante, por parte de um alto manga-de-alpaca partidário e vitalício, naquela serenidade bem treinada, comprometeu a sua intervenção, sabendo-se que a análise reitera também as culpabilidades conjuntas, das políticas e dos políticos e afilhados.

As tríades não são invenção de hoje, se analisarmos mais pormenorizadamente, depressa chegaremos á conclusão de que determinadas situações, só se compreendem e são possíveis, com maior segurança e boa estruturação e se possível interligadas por sectores e especificidades diferentes.

Vejamos:

Os talhos recebiam pela venda dos restos da carne e dos ossos.
Hoje pagam pelo levantamento destes resíduos. Era anti-higiénico, muito embora se tratem de produtos para reciclar e incorporar noutras indústrias.
Resultado: Os talhantes em vez de pagar para se desfazerem destes, optam por alimentar os cães vadios que começaram a aparecer nas redondezas gordos e lustrosos. Serão parvos ou fazem contas?

A lei do fumo veio trazer alguns percalços, não apenas aos frequentadores, mas também aos funcionários das padarias, pastelarias e restaurantes.
Se tal lei é encarada com firmeza, e muito bem, desprezam-se outros pontos de vista como os pontos mortos de não trabalho forçado. De repente vêem-se ás portas destes estabelecimentos pessoas fardados, com luvas, com lenços, com bivaques e tudo o mais em favor da higiene alimentar.
Será que a rua e a oportunidade de poder dar uns giros nas redondezas, por inerência da actividade, folgando momentaneamente para fumar – tais acções não interferirão na qualidade e higiene?

A tríade dos sentidos também atrapalha … sobretudo quando “Os médicos não lavam as mãos – Quando olhamos e nada vemos – Labutamos mas, sentimos o peso da carteira

Na verdade já existem hoje deputados que, deslumbrados com as benesses e empirismos, admitem as assimetrias. Outros não esquecendo as suas origens e a vida dos seus, interrogam-se sobre as mudanças e os processos desencadeados para se chegar aqui sem qualquer perturbação social.

Tenho uma fezada impressionante: - amanhã nascerá outro dia… sem auto-elogios!

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