quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DUQUES E...CENAS - (POR JOÃO LUÍS NABO)

Estou incrédulo *

Contaram-me que vai ser proibido usar engodo e isco nas pescarias. Consta que os pescadores de água doce, em cuja classe me integro com muito orgulho, vão passar a utilizar o telemóvel para, qual Santo António modernaço, contactarem os peixinhos: “Olá, senhor Barbo, eu sou o Jonny e quero pescá-lo. Não o posso encharcar de engodo, nem usar aquelas larvas das moscas varejeiras por causa da ASAE que não quer que lancemos detritos para dentro das albufeiras. Quer vir dar uma mordidelazinha no meu anzol? Obrigado. Eu espero!.. Ai, agora não pode ser? A sua mulher está a desovar… pronto, fica para a próxima. Ouça, pode dar-me o número da D. Carpa Inglesa que deve andar por aí? ’Brigadinha!”

• Este é, provavelmente, o texto mais idiota que escrevi. "Não sejas tão optimista", dirão vocês. "O 'provavelmente' não faz lá falta nenhuma."

Os ministros da Saúde e da Cultura saíram sem honra nem glória, deixando atrás de si um passado de asneiras infindáveis, com despedimentos, encerramentos e até momentos dramáticos pelo meio. Foram embora. É a história das moscas. Umas saem, outras entram. Mas há sempre qualquer coisa que se mantém. É a velha história.
Quem será a próxima a sair? Quem? Quem? Ná… Não vamos ter essa sorte.

Estou com um ataque de riso


Nos idos anos 80, o Eng. Sócrates assinou uns projectos de umas casas manhosas, tristes, sem graça nenhuma, o que não abona muito em seu proveito. Se calhar, os recém-licenciados deviam só arranjar emprego quando tivessem aquele diploma das Novas Oportunidades, que é quando já têm alguma experiência de vida. São feios aqueles prédios e não parecem muito de confiança em termos de robustez. Estão como o país. Mas eu não acredito em coincidências. O técnico é o mesmo.

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