Que mais poderá mudar? Ai de mim, tanta fantasia…
- Evoluindo as condições neste momento em Portugal, verifica-se uma autentica revoada de mudanças, inspiradas em critérios e processos não testados, deixando muitas dúvidas serem estes os ideais e, com a varinha de condão do progresso, tudo poderem transformar para melhor, da insensatez ou da vaidade e instinto de afirmação em sonho, onde o veículo não importa nem é importante.
- Muitos de nós cansados de aturar experiências casuísticas, sentiremos a necessidade de novas formas de pensar e agir. Põe-se o problema das generalizações de conveniência, a falta de estudos antes das tomadas de decisão e, sem se saber concretamente a influência benéfica e o seu contrário, em que tempo e onde se quer chegar.
- Tirar o coelho da cartola, é especialidade de alguns, com ideias mirabolantes sem fundamento nem precisão, nascem a granel como os tubarões ruins e, morrem antes que creditados por quem de direito, passeiam chantagens sem a necessidade de estar na fila, tendo direito a atendimento preferencial e de gabinete.
- Está na moda, mesmo que não faça sentido, tudo mudar sem causa, ainda que no final esteja quase tudo na mesma ou, ainda pior (salvo algumas excepções) que, no meio de tanta insatisfação, a sua acção caem no esquecimento.
- Ademais, com tanta barafunda, se tentarmos ajuizar contabilisticamente os prós e contras, verifica-se que estando alguns como peixe em águas mornas, o Zé pachorrento e iletrado, quando lhes acenam com qualquer coisinha, logo se esquece de tudo o resto que lhes tiram, em nome de incertezas e demagogias.
- As crianças e os jovens ficam caros ao erário, transforme-se a lei hospitalar e medicamentosa por artes de mágica, até chegar o aborto, como que os bebés não fossem hoje necessários mas, em vez de os criar, substituem-se por imigrantes prontos a trabalhar na hora.
- Os velhos estão em excesso, nesta terra de pedintes, o seu custo já não se suporta, então, aumente-se a idade de reforma, retirando esta gente das consultas e dos locais de suporte, na base de sofismas e protelações, não lhes reconhecendo os cuidados especiais necessários, o mesmo é dizer - não tendo onde cair mortos.
- Mexe-se na lei da adopção, mexe-se em sectores onde a estabilidade é fundamental como a mobilidade pessoal e das estradas e suas trapalhadas, mexe-se na lei do tabaco ou das energias e outras tantas que, sendo essenciais a sua concretização, mais parecem feitas nos joelhos, se nos lembrarmos que uma consulta antitabagismo, está numa lista de espera superior a 6 meses.
- Não se pense que isto fica por aqui e que seja tudo mau, desenganem-se o acordo ortográfico estará aí um dia destes, havendo a necessidade de novos manuais e novos dicionários, com efeitos futuros sem reticências e com um alfabeto de 26 letras, onde o k-w-y, serão incluídas, como o h em desuso, excluindo o ‘c´ e o ‘p’ em palavras em que estas não se pronunciam, como sejam (actual ou baptizado) e algumas outras alterações que Angola, Guiné-Bissau, Portugal e Moçambique, decidiram por bem partilhar.
- Seria extenso ao apontar inúmeras ideias, vou por fim falar-vos de algo insólito ou de palmatória. Não há fartura que não dê em enjoo, como é o caso dos cartões pagos ou grátis e, de efeitos múltiplos quão milagrosos, electrónicos ou não, a nossa sociedade está pejada dessas tiras de PVC, que enchem as carteiras, ainda que ‘tesas’ parte delas, umas clássicas outras mais sofisticadas, onde tudo se pode saber, menos os próprios que, desconhecem propriamente a sua informação inclusa, completa.
- Todos nos recusamos a ser tratados como uma coisa, o que não é fácil dada a moda dos números e dos cartões. É o Bilhete de Identidade, é o de contribuinte, é o de eleitor, é o da Assistência Social, é o bancário e vejam bem, até a gasolineira que em vez de baixar os preços, se entretêm a dar umas coisinhas por acumulação de gastos e jogos florais, isto é, vendendo, distraindo, encapotando a transacção.
- Tenho conhecimento de que entrou em vigor em 23 de Outubro, o novo registo dos nascimentos em Portugal, numa base de dados própria, com o nome de Numero de Identificação Civil, os dados ficarão associados ao Cartão do Cidadão, com ligação directa á Segurança Social, Finanças e sabe-se lá a quê e a quem, com implicações futuras desconhecidas, na gíria número único mas camuflado de interesses.
A vacina por detrás da orelha, a há algum tempo despoletada com a malícia suficiente e em que ninguém acreditou, faria sentido e seria o momento ideal para que, com o mesmo trabalho e intuito, fosse colocado um chip em cada indivíduo, para que o controlo individual, pudesse ser unificado e expedito – Entre pessoas e animais.
- Não há pachorra para tanta democracia e constitucionalidade.
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