SERÁ DOM, TER LIBERDADE PARA PODER ESCOLHER E PENSAR?
- Não sei não, mas, haverá liberdade ou a prosaica ideia do saber escolher e do bem pensar em cada um de nós? Admito que essa linearidade opcionalmente não estará ao dispor de muitos, sabendo que nesta vida tudo estará ligado a uma ordem. Se não é a leia da gravidade, será a lei dos vasos comunicantes, a relatividade das massas e das acções que cada um possui que, por sua vez influenciarão a proporcionalidade das leis, físicas e das mentes.
- A sociedade e a família, com ou sem “dom”, provocam e influenciam padrões de alegria ou de sofrimento, de natureza estranha e desconfortável por vezes, sendo muito fácil verificar o estado geral da nação, ao auscultarmos os sentimentos reinantes e o grau de felicidade dos contribuintes, incluindo o seu contrário seu augúrio e perspectivas de curto prazo.
- Assim sendo, as relações interpessoais serão ou não afectadas, sem as bases primárias do senso humanista darão mostras de grandes desvios, sabendo que logo á nascença a nossa juventude, é criada com tais premissas e insuficiências, onde a formação é informada do caos ou dos alheamentos dos bem pensantes reinantes em cada momento, situação tal que transmitida e vulgarizada até á idade adulta, momento dito ideal e responsável.
- O vazio da célula familiar, não poderá ser mais esquecida nem espremida, onde a indução do respeito mútuo não se verifica, o dever de obediência em liberdade é uma miragem, a inspiração e suporte dos mais idosos não se processa, sem a promoção da segurança e no quartar de incertezas e irracionalidades, onde as vivências do globalismo se ditam por vezes encima dos joelhos, ignorando-se os seus mentores.
-De fraquezas, injustiças e erros estamos todos fartos, sabendo que o seu acumular se desenvolve em áreas fundamentais, aparecendo o medo e as insensibilidades caprichantes e de sorrisos de orelha a orelha, sendo o espelho daqueles que se dizem motivados para as funções em que foram empossados, passando o tempo no esconder e abafo de coisas sérias, espelhando-se numa sociedade feita de “chicos espertos”, vivendo em mansões e de condomínio fechado, onde o medo é a melhor imagem reflectida.
- Medo e vergonha parecem ser defeitos que condicionam pobres e ricos, novos e velhos, brancos ou de cor, escolhendo cada um o seu pregão disfarçado, conforme as situações para o mesmo problema, um mote diferente para cada caso ou assim-assim e aqui deixo exemplos do arrazoado dos modos de ver e de viver: – “ Isto é uma babilónia onde ninguém se entende – Cá se fazem cá se pagam – Tudo corre sem rei nem rock –Não aguento mais – Valha-me Deus –O que tem de ser tem muita força – Vamos andando conforme nos deixam – Só neste País – Vão lá vai – Santo Deus – O que tem de ser sê-lo-á – Muita parra pouca uva – Valha-me Santa Agripina – Isto vai de mal a pior”.
- Com tal força e sentido global, ainda existe quem não se resigne com a vergonha do estado do país, outros há que estarão fartos dos recibos verdes, outros continuando a ser humilhados a cada dia, na tentativa de encontrarem trabalho honesto e poder ser úteis, com ou sem o pregão altruísta de dignidade, rigor e competência desajustadas, dando sintomas de verbo de encher, desresponsabilização na minimização das obrigações oferecidas, sem regalias.
- Por fim e para não pintar mais a manta direi, tratar-se de um problema da voragem a todo o custo, de ambivalente ideologia, uma realidade desajustada, um assalto a tudo e a todos.
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