COMICHÃO OU ALERGIA NO COTOVELO?
- Será nítida e evidente, a falta de entendimento entre os fomentadores das notícias de hoje, e aqueles que, tendo como missão, a sua disseminação no mais curto espaço de tempo, com a isenção segura e profissional desejada, com destinatários nos quatro cantos do mundo, estejam eles onde estiverem.
- Tal não acontece por vezes e por múltiplos factores, desde a vaidade personificada e a mitigação de alguns conteúdos logo na origem, comprometendo á partida a vontade de informar, colocando o profissionalismo na boca do mundo negativamente, com meias verdades e subentendidos que á posteriori se contradizem e não se efectivam, sendo o diz que disse um enredo lastimável e costumeiro.
- Assim, por tudo o que se disse e omitiu, á partida muitos de nós estamos sem saber a realidade, nem a verdade verdadeira do jornalista José Rodrigues dos Santos, seu pecado, sua culpa, seu conflito, sua hostilidade, sua discordância, seu alinhamento, suas tréguas, sua defesa.
- Segundo parece, é contribuinte independente que não vota mas, foi várias vezes Director de Informação pelo pulso do PS em 1999 por Arons de Carvalho e pelo PSD em 2002 por Nuno Morais Sarmento, com qualidades demonstradas suficientes para que a avaliação de desempenho e estatuto social invejável, o possam granjear ao lugar de jornalista doutorado não só no telejornal, como o foi há 17 anos com a reportagem “Tempestade no deserto – Guerra no Iraque”, de má memória digo eu.
- Obstinado, culto e voluntarista, José Rodrigues dos Santos tem por todo o lado fãs e apreciadores do seu carácter, ainda assim, a sua exposição é propicia de muita cozedura e alinhavos sombrios de bancada, se nos recordarmos do Junho de 2003 com a questão de Fátima Felgueiras no Brasil, onde a qualidade da informação a esse propósito, foi mal aceite e denegrida ou, os amargos de boca experimentados nos cargos de responsabilidade, para que foi nomeado politicamente.
- A sua imagem de marca na BBC Londrina, na RTP não é esquecida a sua acção, nem desprezível o Telejornal quando deixou de ser o terceiro classificado nas audiências da informação, ao torná-lo num programa e numa estação de referência, com equilíbrios doseados no audiovisual português, rejeitando a todo o custo o facilitismo e programas do tipo tablóide, implantando sinais de marca como “O Estado da Nação – Grande Entrevista – Prós e Contras” em canal aberto e horário nobre.
- José Rodrigues dos Santos nascido em Moçambique no ano de 1964, iniciou-se no jornalismo em Macau com 17 anos, fazendo na BBC o respectivo estágio, exercendo a qualidade de correspondente da RTP em Inglaterra, vindo posteriormente para Portugal para se licenciar na Universidade Nova. Ao tempo seria o primeiro doutorado em jornalismo existente em Portugal.
- A Guerra do Golfo tornou-o conhecido, precisamente quando em 1991 apresentava o “24 Horas” foi o momento do arranque da “Tempestade do Deserto”, sem rede o seu estoicismo foi enorme, aguentando várias horas no seu posto, numa maratona de notícias, directos e tudo mais, merecedor incontestável do prémio World Report.
- Destacado Jornalista e homem das letras, filho de médico em Moçambique, experiente em cenários de guerra e de guerrilha, merece o apreço e a força que o poder desdenha, deu mostras de ser capaz suportar em teatros de bastidores e outros tais, comezinhos e próprios dos menos formados.
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