segunda-feira, 8 de outubro de 2007

AO CORRER DO TECLADO

CALIGRAFIA DE MÉDICO e GENÉRICOS FARMACEUTICOS!

Acerca destes assuntos, o título parece um trocadilho mas, verifica-se uma malapata com subentendidos e omissões sobre a acção destas duas profissões concomitantes, talvez alguns equívocos e porque não, intenções pouco explícitas para a generalidade dos utentes, isto é, os utentes são tratados como burros ou medíocres quanto á leitura, atreitos que são ao receituário prescrito pelos seu médico, com o bê-á-bá por decifrar, com péssima caligrafia e imperfeições que, aos farmacêuticos cabe decifrar.
Estando estas duas actividades ligadas, considerando que a primeira não é um negócio nos consultórios Públicos, quanto á segunda e muito embora estes estabelecimentos se derretam com amabilidades e gentilezas, certo é que nada dão e, muito menos ficarão em perca com o doente, onde a sua acção é muito similar ao relacionamento de uma bomba de combustíveis com o seu fornecedor de combustíveis – um não vive sem o outro, com ou sem cartel, os lucros e os proveitos a eles se destinam.
Ora não é a mesma coisa receitar-se Panadol, Panasorbe, Trifene 200 ou Bem-u-ron visto que o Parecetamol é a sua base, como não é despiciendo a indicação do número de embalagens, onde a quantidade deva estar visível e, em ultima instância o vendedor usa o seu critério compreensivo, quanto maior melhor.
Ao visitarmos o médico de família ou de especialidade, estamos a tomar uma atitude séria e tantas vezes com uma gravidade extrema, daí que ninguém possa ter dúvidas e muito menos sofrer irregularidades e custos suplementares, tendo ainda a certeza que tendo os médicos anos de estudos, porventura saberão escrever para que todos os possam ler.
A ginástica com que por vezes nos deparamos com o farmacêutico a soletrar o que lhes parece estar escrito, fica-nos a impressão de que algo não correu bem, ficando receosos nas primeiras tomas, sabendo á partida da celeuma provocada pelos genéricos e algumas incertezas por parte médicos, em aceitar como boa a ideia de medicamentos iguais e mais baratos.
Alguma coisa tem mudado mas, química e reacções extras, estranhas ao nosso organismo são sempre de duvidar ou pelo menos ter o máximo cuidado na sua utilização, verificando que os médicos no seu receituário não utilizam mais genéricos em virtude de não terem a certeza de resultados com sucesso, não tendo a ousadia de utilizar pessoas como cobaias.
O tempo de vida de nós todos deve corresponder a um desígnio pré-calculado, o tempo que nos falta ou nos excede não deve penalizar terceiros – Os médicos nunca poderão invocar a necessidade desse tempo para conseguirem transcrever no receituário o abecedário e não os costumados gatafunhos, se o fizerem provam á sociedade a falta de preparação e pouca fiabilidade no exercício.
É a necessidade da mudança comportamental e de incertezas que aqui deixo, este Portugal dos pequeninos com grupos assim-assim e assim assado, a bem de todos deverá ser escrito com letra grande.

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