sexta-feira, 21 de setembro de 2007

"CANTEMOS" ALENTEJANO

Mas, primeiro há que aprender as letras.
Al Tejo dá uma ajuda.

Eu fui apanhar marcela

(Popular - Alentejo)

Lá nos campos, verdes campos
Eu fui apanhar marcela
Daquela mais miudinha
Daquela mais amarela

Daquela mais amarela
Daquela mais miudinha
Lá nos campos, verdes campos
Da marcela, a marcelinha.

Pavão

Letra e música: Popular (Alentejo)
Arranjos: Janita Salomé
Intérprete: Janita Salomé* (in "A Cantar ao Sol", 1983; reed. EMI-VC, 1995)


Quando eu oiço alguém cantar
Oh triste do viver meu
Lembra-me logo uma santa
Minha mãe que à luz me deu

Oh pavão, lindo pavão
Lindas penas que o pavão tem
Não há olhos para amar
Como são os do meu bem

Como são os do meu bem
Como são os da minha amada
Oh pavão, lindo pavão
Oh pavão, pena "listrada"

Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver

Oh pavão, lindo pavão
Lindas penas que o pavão tem
Não há olhos para amar
Como são os do meu bem

Como são os do meu bem
Como são os da minha amada
Oh pavão, lindo pavão
Oh pavão, pena "listrada".

Trigueirinha alentejana

(Popular – Alentejo)

É tão lindo ver no campo
Tão linda ceifando
Trigueirinha alentejana
Numa mão levas a foice
Tão linda ceifando
Noutra canudos de cana

Com seu traje à camponesa
Tão linda ceifando
Sempre de chapéu ao lado
Cantando lindas cantigas
Tão linda ceifando
As espigas do pão sagrado

A vinda do rei a Beja

(Popular – Baixo Alentejo)

É linda a dama a dançar
É linda a rosa em botão
É lindo o Sol a raiar
Na linda manhã de Verão

Ai que festa! Que linda festa!
Como esta não se usou
A vinda do Rei a Beja
Foi o que mais m'agradou

Viva o Rei, viva a Rainha
Vivam todos com prazer
Uma festa como esta
Já Beja não torna a ver

Desejava, desejava
Ninguém sabe o meu desejo
Desejava, linda rosa
Em teu rosto dar um beijo

Anda cá, José se queres

(Popular – Alentejo)

Anda cá, José se queres
a tua roupa lavada,
ai, paga a uma lavadeira
qu'eu não sou tua criada.

Qu'eu não sou tua criada,
qu'eu não sou criada tua.
Ai, Ó José se me não queres,
ai, põe o chapéu, vai prá rua.

Põe o chapéu, vai prá rua,
põe o chapéu, vai prá estrada.
Ai, anda cá, José se queres
ai, a tua roupa lavada.

Colaboração : Colaboração:lugar-ao-sul@grupos.com.br

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta será uma excelente página web, você poderia estar interessado em fazer uma entrevista a respeito do jeito que você criou? Se assim for e-mail me!