segunda-feira, 3 de setembro de 2007

AO CORRER DO TECLADO

DITOS E DESDITOS.

- Os ditos e desditos que se apregoam aos quatro ventos, com vaidades e manifestações de orgulho, sem razão aparente, e, para que possamos ter ideias mais precisas sobre o que se diz e escreve, sabendo-se que os primeiros (ditos) estão ligados ás combinações, alusões, referencias e prometimentos solenes, ao passo que os segundos (desditos) são inerentes a impugnações, discórdias, contestações e contraditos, ficando por vezes por saber o significado do abanar de cabeça e, os risos entre dentes.

- Seria de aceitar prontamente a bondade dos discursos, ainda que por vezes desfocados e fora de contexto, não fora a desconfiança instalada, provinda daqueles que, se consideram superiores por força da nomeação apadrinhada, ou predestinação do cargo, (quer este seja de carácter nacional, regional, local ou de círculo político).
O busílis das questões começa logo que a elite fica obcecada e de olhos turvos, perante o fausto, resultante da rédea solta e costas quentes. A exiguidade de qualificação pessoal e profissional não se prova. Bater do pé aberrante dá mostras de vulgo e incompetência.

- Não se pense que tudo isto é inovador, já os contos tradicionais e de fadas, do tempo da outra senhora, padeciam de tal enfermidade, continuando no seu enredo até hoje, a matraquear e a basear-se em mentiras e trocadilhos ou até mesmo com ensinamentos desobedientes e assustadores, onde se incluem lembranças de poderosos de ontem, como os de hoje. (A Gata Borralheira atinge a felicidade quando engana a Madrasta / A Branca de Neve foge á Rainha em virtude do caçador ter mentido e ter matado uma corça / A polémica indexação dos bloguistas, no seio do serviço informativo, suas conjecturas e ideias)

- O caricato é que desde que nascemos, ensinamos uns aos outros, quão feio e errado é mentir ao enganar o próximo sem assumir responsabilidades. Embora o façamos de quando em vez, tais conselhos não entram na cachimónia dos vindouros, para que o futuro possa conduzir-nos á harmonia e compreensão, acabando com a mediatice incurável desta democracia pespegada que, tal como está nos enreda em sonhos mágicos sem limites.

- Pessimismo: sim ou não? o resultado da história recente, é como o algodão?. Acreditando eu, não haver homens maus neste mundo, sendo determinante as circunstâncias intrínsecas do local onde nascemos e crescemos com voto estrelado, com o poder das artimanhas preceituadas. Daí admitir que cada vez mais os falsários dominam as sociedades, manuseando doces falácias,parecendo transformar-se em verdadeiras, quando encontram maiorias.

Os ditos:
- A gravidez apoiada, forma ideal de repovoamento de Portugal e continuação linear da árvore e laços parentais.
-Os bebés genuinamente portugueses serão dignos sucessores, assegurando as raízes históricas e defesa do património.

Os desditos:
A) Uma mãe que necessitar de assistência a menores, pode ter baixa, auferindo por essa necessidade 65% do vencimento.
B) Numa gravidez normal, a parturiente tem 65% do vencimento, pedindo aos Deuses a autorização se o conseguir.
C) Uma gravidez voluntária, para além do estatuto e prioridades, tem uma licença de 30 dias e, 100% de vencimento.

Comentário:
- A lógica da batata, também passa por situações como estas; a ratice impõe-se… consiste em todos conseguirem perder a cabeça e engravidar, conseguirem assim sair das filas de espera, conseguindo assistência, medicação e exames especializados, sem diminuição de proventos. Ora a tentativa masculina de gravidez generalizada é uma impossibilidade, o teste deve ser feito a toda a força por lugares e processos díspares, nem que seja pelas orelhas, aprendendo a ouvir coisas sérias.

- O nevoeiro fotoquímico que envolve a terra terá alterado mentalidades ditas sofríveis; no entanto o ozono será certamente um dos piores poluente atmosféricos, produzida uma grande parte das reacções químicas entre os produtos orgânicos e os óxidos azotados e as radiações solares. Que fazer? Continuarmos a perfurar a crosta terrestre, mentalizados que estaremos a defender o homem e o ambiente, com o ouro negro mundialmente inflacionado nas mãos de cartéis que, com o conluio de outros iguais, como os negociantes de matérias-primas e os milionários endinheirados, controlando o deve e o haver mundial?.

- Não é fácil proteger-nos com esta tropa, especialmente quando a situação geopolítica e os governantes na generalidade, tentam manter a informação diminuta e a rédea tesa, em assuntos essenciais, torcendo, ombreando e vivendo, com elites de patamares superiores, numa tentativa de polimento e suplica de amparo, com palmadinhas nas costas, não dando prioridade ás situações limite existentes, com medidas inadaptadas ao cidadão comum, desdenhando do mandato recebido, num oportunismo no dia do voto, mais parecendo pedintes.

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