Correio Recebido
Caminhos, meus caminhos
Caminhos que eu pisei
As pedras do Caminho
São lágrimas que eu chorei.
Numa manhã de Outono, estando eu já estava no Colégio, chegaste tu cantarolando estes versos.
Curiosamente fixei-os e cada vez que me lembro de ti, ou de ti falo, vêm-me sempre a memória, ligando-me assim a um mundo maravilhoso de recordações que me reportam à mocidade e a um excelente leque de amigos e amigas..
Bons tempos os que passei no Alandroal, quando ainda tinha a estrutura familiar intacta, avós e pais.
A vida é como uma Nora, hoje já sou eu que represento o cume da continuidade dessa estrutural familiar.
Um dia alcancei do teu Blog o site do nosso amigo Antonio Berbem, e como as referencias que à intervenção dele faziam, me indignaram resolvi dar-lhe uma palavra amiga. Desde então trocamos alguma correspondência. Da última disse-lhe que brevemente entraria em contacto contigo e estou a fazê-lo agora.
Não podia deixar-me referir ao teu Blog , aquilo que ele representa e naturalmente ao trabalho que tens com ele.
Já desde provas de uma resistência psíquica inabalável e esta, pouco a pouco, irá vencer os seguidores do poder para que haja liberdade de expressão no Concelho.
Pode ser que um dia aquele verso seja cantado desta maneira.
Caminhos, meus caminhos/caminhos que pisámos/as pedras do caminho/são o verso que cantámos.
Um abraço de amizade e outro de continuidade bloquista.
Hélder Salgado
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