quarta-feira, 29 de agosto de 2007

CÁ PELO ALENTEJO

Alentejo: Produção de vinho sofre quebra de cerca de 25%

Menos vinho mas de qualidade são as perspectivas da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana para a campanha deste ano. Vidigueira é, no Alentejo, a zona que regista a maior quebra.
No Alentejo a produção de vinho deverá sofrer uma quebra de cerca de 25% comparativamente com o ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.
Esta quebra não é generalizada a toda a região uma vez que deverá ter uma dimensão maior na zona de Vidigueira devido às condições climatéricas nomeadamente à queda de granizo no dia 23 de Maio.
http://www.vozdaplanicie.pt/

MONTEMOR-O-NOVO - Feira da Luz arranca hoje

Carlos Pinto de Sá frisa que “a Feira da Luz é a maior feira do concelho, sendo um marco fundamental da vida de Montemor. É um ponto de encontro dos montemorenses, quer dos que residem aqui, quer dos que foram ‘obrigados’ a emigrar e que voltam, muitas vezes, à sua terra para virem à feira, reencontrando os familiares e os amigos”.
Nos últimos anos, a Feira da Luz tem permitido a divulgação dos produtos e da imagem de Montemor-o-Novo, bem como da sua capacidade e da sua atractividade. “Neste momento, é uma das melhores feiras da região, sendo uma referência para o Alentejo. Quando falamos da Feira da Luz, as pessoas associam-na ao Alentejo e a uma excelente realização, não só de Montemor, como de toda a região. Temos visitantes de todo o Alentejo, mas também da zona da Grande Lisboa, de Setúbal e de outras regiões do país”, garante.
Carlos Pinto de Sá deixa o convite para as pessoas irem até Montemor. “Quem vier a esta feira não fica com a ideia de que o Alentejo é uma região pobre e condenada ao infortúnio, mas, pelo contrário, que o Alentejo tem potencialidades para ultrapassar a crise, para dar o salto e para conseguir afirmar-se no país e na União Europeia. Quem vier até cá, sobretudo os alentejanos, sentirão orgulho de ser alentejanos e de poder participar numa feira destas”, conclui.
http://diariodosul.com.pt/

Parque Alqueva: «Todas as entidades públicas consultadas deram parecer positivo ao projecto»

«Todas as entidades públicas consultadas deram parecer positivo ao projecto. Surgiram apenas algumas recomendações que foram acolhidas», assegura José Calixto, vice-presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, referindo-se ao Parque Alqueva, projecto turístico e imobiliário liderado pelo empresário José Roquette.

Parque Alqueva: SAIP não altera calendário de obra – André Roquette (DN)

«O arranque da obra está previsto para Fevereiro do próximo ano e se tudo correr bem é isso que irá acontecer», disse André Roquette, administrador da empresa promotora do projecto Parque Alqueva, a SAIP, ao Diário de Notícias. Até lá, adiantou o gestor da SAIP, é preciso concluir o estudo de impacto ambiental, os loteamentos e o projecto arquitectónico.
As declarações de Roquette ao DN surgem depois do «Chumbo» da Quercus (e também da Liga para a Protecção da Natureza) ao empreendimento previsto para Reguengos de Monsaraz. Com um investimento de 940 milhões de euros, o empreendimento aponta para a criação de 2 000 postos de trabalho.
Fonte oficial do Ministério do Ambiente, contactada pelo DN, recordou que os pareceres em causa «não são vinculativos» e que o Governo já aprovou o projecto de Roquette, embora tenha feito algumas recomendações.
No DN, André Roquette diz ainda que houve preocupação de «assegurar mais-valia ambiental». «Para isso, temos feito vários estudos com entidades reconhecidas a nível nacional e internacional. Fizemos um levantamento, uma a uma, do estado das 86 000 árvores abrangidas pelo empreendimento e criamos uma estrutura ecológica principal numa área de 900 hectares. Segundo as estimativas daquele responsável, "o empreendimento contribuirá para o reforço da biodiversidade da zona».

http://www.noticiasalentejo.pt/

3 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Um projecto que criará 2000 postos de trabalho no Alentejo obviamente que NUNCA pode ser bem visto pelos ambientalistas.

Anónimo disse...

1) A construção do Alqueva também prometia milhares de postos de trabalho.
Afinal quem (sobre)vivia nos contentores dos estaleiros eram imigrantes, muitos deles ilegais e obrigados a fugir encosta acima quanto (muito raramente) apareciam os inspectores de trabalho.

2)A instalação de 110.000 ha de regadio também prometia milhares de postos de trabalho.
Afinal os agricultores alentejanos que tanto choravam o Alqueva, venderam logo as suas terras aos espanhóis, que de Espanha trazem as máquinas, as árvores, a mão-de-obra e até o gasóleo.
Resumindo, apesar da construção do Alqueva e dos novos regadios o desemprego no Alentejo continua a aumentar.
Este projecto cria 2000 postos de trabalho na fase de construção à custa da perda irreversível da biodiversidade e da identidade regional apenas para uns senhores (os tais 100 cuja riqueza vale 22% do PIB) ficarem ainda mais ricos, sob o aplauso de autarcas populistas e tecnicamente incompetentes.

Anónimo disse...

muito bonito mas nao me esklarecem nada