segunda-feira, 23 de julho de 2007

AO CORRER DO TECLADO

QUANDO A SOBERBA ATACA!!!

-Nos dias difíceis que passam, o Zé, ao acreditar nas políticas ensaiadas vai para mais de um mês, com tanta badalhoquice e faz de conta, proclamada insistentemente contra a vontade da maioria, visto que proporcionalmente se poderiam contar de dedo no ar, fazendo-nos por vezes rir não de contentes mas, para não chorar de incrédulos e de desgosto, por tão má figura em praça pública.
- Com tanta praga de apelos ao disparate, só as cabeças contavam-se doze, não aludindo aos amigos e vizinhos que, provenientes dos mais recônditos lugares deste país, apareceram ou tiveram convite da cura, apesar de doentes face ás malfeitorias que certamente interferiram na boa disposição que todos procuramos e desejamos.
-Isto do fazer cumprir a lei á força toda e posteriormente se ponderarem os resultados, esperando fazer justiça após a injustiça é coisa de arrepiar os cabelos. Já os leigos o faziam, sendo por isso criticados e não necessitavam de fingir ou de fazer tabu por dá cá aquela palha. Faziam-no com abertura, sem fingimento, mostravam a sua clareza de procedimentos.
-Assim os independentes, tal como o fizeram, deverão prosseguir de ora avante, estabelecendo regras em pé de igualdade com os partidários que, se comportam como se tivessem vistas curtas e orelhas mocas e começando se for o caso a discutir os seus problemas na praça pública e a engendrar alternativas propondo e afinando legislação que quebre a luxúria e a soberba como o fazem os políticos engasgados, os justiceiros paralelos e outros tais, sempre que a música não lhes agrada.
-Como antídoto para a soberba, atrevo-me a sugerir um regulamento primário ou um anteprojecto se assim o quiserem entender, na esperança de que este mereça a contribuição e o aperfeiçoamento de todos aqueles que a bem da Nação, pretendem estar disponíveis e atentos aos ímpetos descontrolados.

Anteprojecto a aplicar, sempre que a soberba ataque:

Considerando ser a soberba o maior e um dos mais perniciosos agentes de Utilidade Pública, sugere-se:

A - A soberba poderá apropriar-se temporariamente dos corações dos seus eleitos em momentos imprevistos. Todavia será necessária a anuência dos contribuintes ou dos seus representantes, sempre que se verifique.

B – A soberba, como disfunção do cérebro e de sentimentos inferiores, tal como o ódio, o ressentimento, a raiva ou incompetência, sendo permitido o seu julgamento e defesa, impondo-se a sua exclusão e extradição, sem a possibilidade da aplicação de outra pena mais leve, tendo como comutativo a anulação da respectiva reforma vitalícia.

C – A soberba, deverá respeitar todas as formas de vida sem destrinça de género, pessoas, coisas, animais e vegetais, salvaguardando, os cuidados psiquiátricos primários, em estabelecimento de saúde da província junto á fronteira.

D – A soberba, como tique é perigosa e propaga-se com facilidade quando encontra terreno fértil. Deverá portanto ter a permissão e, a possibilidade do aconselhamento e arrependimento por escrito, depois de pagar as custas, ou, os prejuízos á Nação.

E – A soberba, terá no caso da propagação exponencial a quando das eleições, ou ainda quando o finca-pé grosseiro e o poder tornar insuportável ou em situação de tentativa de domínio absoluto, um tratamento especial e de controlo democrático, em Universidade credenciada.

F – A soberba, quando entra numa situação de cegueira, transportando muita maledicência e empolgando-se convencida do seu bom desempenho, apresentando-se em si mesma como representante e agente de paz e da lei, trocando os pés com a cabeça e com desarmonias propositadas evidentes e, sucessivas, deverá responder pelos seus actos caricatos ou de insubordinação democrática.

G – A soberba, tendo licença para actuar em liberdade onde menos se espera, nunca poderá expandir as suas supostas verdades em detrimento de lógicas não referendadas, não tendo a permissão de idolatrar as suas meias verdades, fazendo-as passar por, genuínas e sérias obras de arte que muitos gostariam de desfrutar em qualidade e prosperidade.

H – Em nenhuma circunstância a soberba poderá servir de álibi para atitudes e intenções diferentes do seu preceituado, ou seja com ela, serve-se o egoísmo, despromove-se o realismo, repudia-se a condição humana pela negação do verdadeiro.

- Soberba, no fundo é o pecado ou vício capital que se identifica quase sempre como uma componente do mundo do mal, perseguindo actos com consequências graves e adesão alienantes dos primeiros seres humanos, é diabólica e está presente em todos os abusos de liberdade, julga-se o maior e, verdadeiramente capaz de mais do que realmente pode.

Resumindo, esta maleita chamada soberba tem várias inconveniências e parece nascer como os cogumelos a cada momento, define-se em três palavras: - Proclamação arrogante de auto-suficiência.

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